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Estado de Minas

PT e PSB fecham quest�o contra distrit�o defendido por Cunha

O deputado J�lio Delgado (PSB-MG) deixou a reuni�o de sua bancada criticando a postura do presidente da C�mara, a quem fez oposi��o durante a elei��o da mesa diretora da C�mara


postado em 26/05/2015 14:07 / atualizado em 26/05/2015 14:27

O embate entre os partidos e o presidente da C�mara dos Deputado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sobre a reforma pol�tica come�a a unir legendas opostas contra alguns dos principais pontos defendidos por ele. As bancadas do PT e do PSB decidiram que ser�o contra o "distrit�o" sustentado por Cunha e parte do PMDB. "Vamos colocar como primeiro ponto derrotar o distrit�o", disse o vice-l�der do PT, Henrique Fontana (RS), ap�s reuni�o da bancada.

Com o distrit�o, os candidatos a deputado mais votados em cada Estado seriam eleitos, sem a transfer�ncia de voto dentro dos partidos ou voto de legenda nas elei��es proporcionais. A cr�tica � que com esse modelo, existente em poucos pa�ses - como o Afeganist�o -, estimularia o personalismo, concentrado candidatos famosos e com mais recursos para publicidade, enfraquecendo os partidos e a representa��o de minorias no Congresso.

O deputado J�lio Delgado (PSB-MG) deixou a reuni�o de sua bancada criticando a postura do presidente da C�mara, a quem fez oposi��o durante a elei��o da mesa diretora da C�mara. "Estamos cheios de propostas de reforma que t�m dono aqui na C�mara e temos de acabar com isso. Acham que (a reforma como sugere Cunha) � boa para a sociedade, mas n�o �", disse.

O vice-l�der do PT foi mais duro nas cr�ticas a Cunha, ap�s a decis�o do presidente de dissolver a comiss�o especial que debatia a reforma e elaborava um relat�rio para, somente ap�s a decis�o colegiada, colocar as propostas de mudan�as no sistema eleitoral em pauta no plen�rio.

"N�s vamos exigir o cumprimento integral do regimento, porque ningu�m pode discutir o futuro da democracia com o trator ligado. O demonstrativo de ontem foi muito negativo. A postura do presidente de impedir a comiss�o de votar � lament�vel, � uma esp�cie de uso excessivo da for�a. N�o h� d�vidas de que foi uma viol�ncia regimental, no m�nimo", considerou Fontana.

Intimida��o


Segundo Delgado, a articula��o conduzida por Cunha e o relator da reforma em plen�rio, Rodrigo Maia (DEM-RJ), est� se pautando por "ass�dio" aos partidos pequenos para conseguir aprovar o distrit�o.

O deputado do PSB afirmou que entre as moedas de trocas est� a sugest�o de manter flexibilizar na proposta sobre a coliga��es partid�rias de um modo a garantir a representa��o desses partidos no Congresso.

J� o vice-l�der do PT acusou Cunha de "intimidar" deputados para aprovar uma "contrarreforma" desenhada por ele. "O presidente da Casa � s� o presidente da Casa e deve obedi�ncia total ao regimento. Ele n�o deve fazer qualquer tipo de intimida��o, porque ningu�m est� aqui para sofre intimida��o", disse Fontana.

Financiamento

As legendas defender�o a manuten��o do modelo de vota��o proporcional - como ocorre hoje. O PSD tamb�m anunciou, por meio de nota, que vai defender a continua��o do sistema proporcional. As bancadas de diversos partidos est�o reunidas nesta ter�a-feira, 26, para fechar quest�o sobre os temas que ser�o defendidos durante a vota��o da reforma.

De acordo com o vice-l�der petista, o partido est� "aberto a discutir qualquer sistema misto proporcional", mas que ainda n�o teria definido se vai se alinhar ao PSDB para defender o distrital misto. Este modelo combinaria o sistema distrital, com a vit�ria dos mais votados por regi�o, com o proporcional, mantendo o voto em partido.

PT e PSB tamb�m defender�o o fim do financiamento de campanha por empresas privadas. Os dois partidos, que se enfrentaram na �ltima elei��o presidencial, depois que o PSB rompeu com o PT e passou a adotar uma posi��o de neutralidade no Congresso, acertaram que v�o defender em plen�rio doa��es por pessoas f�sicas com valores fixados previamente tanto como piso como teto. J� Cunha defende regulamenta��o da doa��o de empresas.

Fontana disse que o PT vai defender a proibi��o para empresas financiar partidos e pessoas. "Vamos concentrar um grande esfor�o para proibir empresas de financiar partidos pol�ticos e candidatos a qualquer tempo, n�o s� nas elei��es. Empresas t�m de cuidar dos seus neg�cios, n�o t�m de organizar elei��es", disse.


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