Bras�lia, 26 - O texto do novo relator da PEC da reforma pol�tica, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ainda passar� por altera��es antes de seguir para vota��o no plen�rio da C�mara, na tarde desta ter�a-feira, 26. Maia disse que ser�o feitos ajustes no texto a pedido dos l�deres partid�rios, que tiveram acesso � reda��o no final desta manh�. O texto, feito �s pressas, tem erro de digita��o e trechos que deixam d�vida.
"Tem outros temas que foram discutidos agora que n�s vamos incluir no texto a pedido dos l�deres", afirmou Maia ao deixar o gabinete do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principal fiador do novo relat�rio.
Dentre as altera��es mencionadas por Maia est� a redu��o de 30 para 29 anos na idade m�nima para governador e vice-governador. A idade m�nima para presidente continuaria sendo 35 anos.
Maia deve alterar tamb�m o trecho que trata da supl�ncia. Pelo projeto original, a altera��o se d� no artigo 56 do Art. 9� da Constitui��o, que trata do mandato de deputado e senador. Pela primeira vers�o, nos casos de vaga ou licen�a superior a 120 dias, seria convocado o suplente mais bem votado na ordem da vota��o nominal.
"S� estou tratando da supl�ncia de deputados. Se a reda��o n�o est� dizendo isso, � porque a reda��o est� errada", afirmou Maia, acrescentando que pode incluir no texto uma exce��o para quando o deputado deixasse o cargo para se tornar ministro.
Neste caso, o parlamentar seria substitu�do por algu�m do mesmo partido. "H� uma proposta, estamos discutindo ainda para ver se vale a pena colocar no texto, que n�o � simples".
Questionado sobre a aus�ncia de refer�ncia a deputados estaduais quando trata de elei��o majorit�ria, ele argumentou que as regras s�o as mesmas para deputados federais e estaduais.
Financiamento
Maia saiu em defesa do financiamento de campanhas tanto por pessoas f�sicas quanto por empresas. "O meu argumento � que a corrup��o n�o tem nada a ver com financiamento. Quem usa o financiamento na pol�tica para roubar n�o tem nada a ver com a discuss�o do financiamento do processo eleitoral. N�o podemos nem devemos entrar na tese do PT, que � garantir uma carta de alforria a eles com a justificativa do financiamento p�blico exclusivo", afirmou.