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Estado de Minas

Presidente da CUT critica Dilma em dia de protestos pelo Pa�s


postado em 29/05/2015 14:01

S�o Paulo, 29 - O presidente da Central �nica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, fez nesta sexta-feira, 29, cr�ticas � pol�tica econ�mica do governo da presidente Dilma Rousseff, durante manifesta��o ao lado de metal�rgicos em S�o Bernardo do Campo, no ABC paulista. Segundo ele, a agenda da economia que est� sendo adotada � a do candidato derrotado A�cio Neves (PSDB-MG). "N�o podemos esquecer de pedir que a presidente Dilma vete o projeto que libera a terceiriza��o total e que, ao contr�rio, aprove a mudan�a na Previd�ncia. As MPs 664 e 665 s�o ruins, pois retiram direitos de voc�s (trabalhadores). Mas junto com elas veio uma mudan�a boa, que � a aprova��o da f�rmula 85/95. A Dilma precisa sancionar este ponto", disse.

O ato faz parte do Dia Nacional de Paralisa��o e Manifesta��es contra o PL da terceiriza��o, as Medidas Provis�rias 664 e 665 e o ajuste fiscal. Ele � organizado pela CUT e por outras centrais sindicais. A expectativa � de que haja um ato de encerramento dos protestos �s 17 horas, na Pra�a da Rep�blica, no centro da capital paulista. A ideia da CUT � que os atos antecedam uma poss�vel greve geral, que a central amea�a convocar, caso n�o consiga reverter as mudan�as trabalhistas em andamento.

Os protestos come�aram desde a madrugada em diversos pontos do Pa�s. Em S�o Paulo, n�o houve at� o momento registro de paralisa��es no setor de transportes. Na regi�o central da cidade, a maior parte dos bancos n�o abriu nesta sexta-feira. Segundo a presidente do Sindicato dos Banc�rios de S�o Paulo, Osasco e Regi�o, Juvandia Moreira, a categoria est� unida para lutar contra a terceiriza��o. "Os bancos s�o os mais interessados na terceiriza��o. Ganham muito com ela. J� terceirizaram uma s�rie de servi�os e poder�o fazer isso com todos os outros se o PL da Terceiriza��o passar pelo Congresso Nacional", afirmou, em nota. Juvandia disse ainda que, no setor financeiro, os terceirizados ganham at� 70% menos, trabalham mais e n�o t�m os direitos conquistados pela categoria.

A Avenida Paulista, no centro da capital, chegou a ficar interditada no sentido Para�so, por volta das 10 horas. O protesto em frente ao pr�dio da Fiesp foi organizado pela Uni�o Geral dos Trabalhadores (UGT) e reuniu cerca de 200 pessoas. Apesar de j� ter sido liberada para o tr�nsito, por volta das 11 horas, um novo protesto - dessa vez dos professores estaduais - est� marcado para essa tarde no v�o livre do Masp.

Na Universidade de S�o Paulo (USP), durante protesto que reuniu alunos e funcion�rios da institui��o hoje cedo, houve registro de confus�o com a Pol�cia Militar. Os manifestantes bloquearam a esquina da Avenida Vital Brasil com a Rua Camargo, perto do port�o 1 da USP, e armaram uma barricada de pneus. A PM usou bombas de efeito moral para dispersar o protesto, que foi encerrado.

Metal�rgicos

De acordo com o Sindicato dos Metal�rgicos de S�o Jos� dos Campos, cerca de 14 mil trabalhadores participaram de protestos nesta manh�. A assessoria do sindicato informou que houve paralisa��o de 24 horas na General Motors, Avibras, TI Automotive, MWL e Blue Tech. Al�m disso, houve atraso de tr�s horas na entrada do primeiro turno da Embraer.

"Os trabalhadores est�o indignados com todos esses ataques aos direitos. Hoje est� sendo um importante dia para toda a classe trabalhadora. A presidente Dilma e o Congresso Nacional est�o fazendo o papel de defensores dos patr�es, e isso n�s n�o vamos aceitar. Nossa luta � em defesa dos direitos dos trabalhadores. O pr�ximo passo � construir uma greve geral", afirmou o presidente do sindicato, Ant�nio Ferreira de Barros, o Macap�.


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