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Estado de Minas

Doa��o de empresa para campanha eleitoral pode ser barrada, diz ministro


postado em 30/05/2015 09:19

Belo Horizonte, 30 - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presid�ncia da Rep�blica, Miguel Rossetto, disse nesta sexta-feira (29) haver uma expectativa de revers�o da posi��o favor�vel da C�mara dos Deputados ao financiamento privado de campanha na segunda vota��o da proposta de emenda constitucional (PEC). A medida foi aprovada nesta semana, em primeiro turno, por 330 dos 513 parlamentares da Casa.

"Estamos acompanhando a agenda do Congresso. H� uma expectativa de revis�o no segundo turno, de derrotar essa medida, e vamos aguardar inclusive o debate no Senado", afirmou Rossetto, antes de participar pela manh� de um debate com a sociedade civil sobre o Plano Plurianual 2016-2019, em Belo Horizonte. � tarde, j� na capital federal, o ministro disse que suas declara��es sobre o assunto s�o opini�es pessoais, e n�o uma posi��o do governo Dilma Rousseff. No dia anterior, em Porto Alegre, Rossetto j� havia manifestado contrariedade com o texto aprovado pela C�mara na noite de quarta-feira (27).

A emenda, sugerida pelo l�der do PRB, Celso Russomanno (SP), inclui na Constitui��o o financiamento de empresas a partidos pol�ticos e doa��es de pessoas f�sicas a candidatos. O texto foi proposto um dia depois de uma iniciativa semelhante ter sido rejeitada por n�o ter atingido o m�nimo para aprova��o de uma mudan�a constitucional - 308 votos, ou 60% da C�mara.

"Esse � um dos temas que mais nos tem preocupado mais e que deve centralizar o debate (sobre a reforma pol�tica)", disse Rossetto, que integra no PT a corrente Democracia Socialista, � esquerda da dire��o partid�ria. Para o ministro, a sociedade "muito fortemente" rejeita o financiamento de campanhas por empresas, "porque a experi�ncia que acumulamos no Brasil n�o � uma experi�ncia positiva".

"Os financiamentos empresariais se tornaram instrumento de corrup��o pol�tica, fazem com que a representa��o pol�tica se subordine ao interesse privado. O que � muito ruim para a democracia e para o Pa�s", afirmou Rossetto. O ministro, homem de confian�a de Dilma que foi coordenador da campanha � reelei��o, lembrou que a presidente j� se manifestou publicamente contr�ria � doa��o privada. Em 2014, a campanha petista arrecadou R$ 337 milh�es em contribui��es vindas de empresas. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo

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