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Estado de Minas

Lava Jato apura elo de petistas com neg�cio do pr�-sal


postado em 31/05/2015 09:49

S�o Paulo, 31 - A for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato investiga se os pagamentos das empreiteiras WTorre e Engevix por consultorias dos ex-ministros Antonio Palocci e Jos� Dirceu, entre 2007 e 2012, podem ter servido para ocultar propina do esquema de cartel e corrup��o na Petrobras em contratos do pr�-sal.

Os investigadores da Lava Jato t�m elementos para acreditar que houve desvios de recursos da Petrobras na constru��o do Estaleiro Rio Grande (RS), iniciada em 2006, e nos contratos fechados para produ��o de cascos de plataformas e sondas de explora��o de petr�leo no local, a partir de 2010.

A WTorre foi quem construiu o Estaleiro Rio Grande, a partir de 2006. Em 2010, vendeu seus direitos no neg�cio para a Engevix. Nos per�odos em que foram contratadas pela Petrobras, as empresas tinham como consultores Palocci e Dirceu.

A suspeita do Minist�rio P�blico Federal e da Pol�cia Federal � de que os dois ex-ministros possam ter sido elos do PT no esquema de corrup��o envolvendo o neg�cio. O ex-tesoureiro petista Jo�o Vaccari Neto j� foi apontado por delatores como operador da propina em parte desses contratos.

A empresa de Palocci, a Projeto Consultoria, foi contratada pela WTorre entre 2007 e 2010. O ex-ministro informou ter prestado quatro palestras aos diretores da empresa em 2007 e duas em 2010, cada uma por R$ 20 mil.

A WTorre afirmou que os servi�os foram palestras sem rela��o com a Petrobr�s. Apresentou 18 notas fiscais, que totalizaram R$ 350 mil, emitidas pela Projeto, em 2007, 2008, 2009 e 2010.

A partir de 2010, o neg�cio envolve a Engevix - empresa denunciada por corrup��o na estatal em contratos de refinarias. A aquisi��o do estaleiro fez parte de um contrato de US$ 3,4 bilh�es. Em 2011, o grupo fechou outro neg�cio no Estaleiro Rio Grande: a constru��o de tr�s navios-sondas para a Sete Brasil, empresa criada pela Petrobr�s em parceria com fundos de pens�o e bancos para explorar o pr�-sal.

Quebra de sigilo fiscal obtida pela Lava Jato mostrou que entre 2008 e 2012 a JD Assessoria e Consultoria, de Dirceu, recebeu R$ 2,6 milh�es da Engevix, uma parte paga pela empresa e outra por meio da Jamp Engenheiros Associados, do lobista Milton Pascowitch.

O ex-ministro e a empresa negam que os pagamentos tenham sido referentes ao neg�cio com a Petrobras. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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