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Estado de Minas

Marina diz em entrevista que n�o ser� candidata em 2016


postado em 08/06/2015 13:37 / atualizado em 08/06/2015 13:43

S�o Paulo - A ex-candidata presidencial Marina Silva afirmou, em entrevista a Fernando Rodrigues, do UOL, que n�o vai concorrer a nenhum cargo nas elei��es municipais de 2016.

Com as �ltimas assinaturas para a cria��o da Rede Sustentabilidade entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cresce a expectativa de que a Corte d� o aval para a cria��o formal do partido de Marina e que a ex-senadora volte ao cen�rio pol�tico. Nos bastidores, falou-se at� na possibilidade de ela disputar alguma prefeitura no ano que vem, como a do Rio de Janeiro, onde obteve bons resultados nas urnas no ano passado. Ela agora refuta claramente essa hip�tese.

Sobre a elei��o presidencial de 2018, Marina disse n�o saber ainda se ser� novamente candidata - depois de ter ficado em terceiro lugar nas elei��es de 2010 e 2014. "Ainda n�o sei, sinceramente n�o sei, n�o sei qual � a melhor maneira de contribuir com o Brasil", afirmou. Marina repetiu que seu "objetivo de vida" n�o � ser presidente da Rep�blica, mas contribuir para o Pa�s prosperar socialmente, economicamente e com desenvolvimento sustent�vel. "Quero contribuir para o Brasil ser melhor."

Rede Sustentabilidade

Marina disse ter ci�ncia de que a Rede nascer� com uma estrutura pequena, mas que ter� legitimidade. "Vamos ser um partido pequeno do ponto de vista das estruturas, grande do ponto de vista da legitimidade e da inser��o social, mas obviamente que as estruturas nos impedir�o de poder lan�ar um n�mero significativo de candidatos", disse ao admitir que a legenda n�o deve conseguir apresentar candidaturas pr�prias em todas as 26 capitais no ano que vem. Ela disse ainda que a legenda deve se valer do arco de alian�as formado em torno de Eduardo Campos (PSB) em 2014, principalmente com PSB e PPS, mas que o "processo de constru��o" depender� da realidade em cada Estado e em cada munic�pio, a partir de uma "discuss�o program�tica".

Campanha de 2014

A ex-senadora disse na entrevista que a campanha eleitoral de 2014 "extrapolou todos os limites da �tica", numa refer�ncia aos ataques que recebeu da campanha petista quando foi al�ada ao posto de favorita na corrida eleitoral, ap�s a tr�gica morte de Eduardo Campos. Marina citou o comercial da campanha de Dilma Rousseff que mostrava a comida sumindo da mesa de uma fam�lia e o dinheiro indo para banqueiros. "Tirar a comida da mesa dos trabalhadores � o que est� acontecendo agora, quando voc� v� milhares e milhares de empregos desaparecendo", afirmou.

Para Marina, a presidente Dilma hoje denuncia a si mesma, aos erros que cometeu no primeiro mandato. Ela argumentou que o ajuste fiscal � necess�rio para corrigir todos os erros cometidos pela pr�pria presidente, que logo ap�s ter sido reeleita passou a impor sacrif�cios � popula��o, como a restri��o ao acesso ao seguro desemprego.

Sobre o impeachment, Marina repetiu o que disse em outras ocasi�es de que n�o v� elementos para pedir hoje o afastamento de Dilma. Ela elogiou a postura do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "O presidente Fernando Henrique est� tendo uma atitude de respeito com o Pa�s. Se fosse qualquer outro � frente da presid�ncia da Rep�blica do Pa�s, com o PT na oposi��o, com a crise pol�tica, a crise econ�mica, a crise da corrup��o que temos hoje, com baix�ssimos �ndices de popularidade, esse governo j� teria ido ao ch�o."

Reforma Pol�tica

Marina lamentou a movimenta��o do Congresso Nacional em torno da Reforma Pol�tica. Disse que est�o sendo feitos "ajustes eleitorais para dar mais poderes aos partidos", o que, segundo ela, vai na contram�o do que demanda a sociedade.

Marina se disse favor�vel �s candidaturas independentes e ao financiamento p�blico misto de campanha, com contribui��o individual limitada por um teto. A ex-senadora deu tamb�m um recado ao PT, sobre a defesa do fim do financiamento empresarial. "Os partidos que defendem isso n�o devem agora dizer 'fui derrotado, pois a lei diz que tem que ser (doa��o) de empresas'", argumentou.

Em abril, o diret�rio nacional do PT decidiu que o partido n�o receberia mais doa��es de empresas e n�o firmou posi��o quanto �s doa��es de pessoa jur�dica para candidatos. A quest�o seria tratada no quinto congresso da legenda, que acontece em Salvador nesta semana. Com o movimento da C�mara de aprovar a PEC que constitucionaliza a doa��o empresarial a partidos, o PT decidiu adiar a decis�o e dirigentes admitem que, se a PEC n�o for revertida, o partido pode se ver obrigado a voltar atr�s na decis�o de n�o receber doa��o empresarial.

A ex-senadora respondeu ainda sobre a proposta de reduzir a maioridade penal de 18 para 16 anos, � qual se disse contr�ria. "Criminalizar a inf�ncia n�o � a solu��o para nos dar seguran�a."


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