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Estado de Minas

O sentimento � de revolta, diz funcion�rio da Abreu e Lima � CPI da Petrobras


postado em 08/06/2015 18:19

Bras�lia, 08 - Em depoimento � CPI da Petrobras, um funcion�rio da estatal disse sentir raiva e decep��o com a deflagra��o do esquema de corrup��o envolvendo os contratos da estatal. Fl�vio Fernando Casa Nova da Motta atuou como gerente de empreendimentos na Refinaria do Nordeste, conhecida como Abreu e Lima, em Pernambuco, e negou ter ci�ncia da forma��o de cartel entre as empreiteiras nas licita��es de obras da Petrobras - esquema revelado pela Opera��o Lava Jato.

"O sentimento � de decep��o, de raiva, de revolta porque eu fiz o meu trabalho exatamente como a companhia mandou. Eu segui as regras da companhia", afirmou. Ele disse ter conduzido sete processos de licita��o no per�odo em que esteve na refinaria - de 2007 a setembro de 2012 e, posteriormente, de dezembro de 2014 a maio de 2015.

Em cinco dos contratos firmados, o pre�o apresentado ficou abaixo da estimativa da Petrobras. "Hoje sabemos que quatro desses contratos foram celebrados com empresas citadas na Lava Jato. Eu gostaria de ter visto (esquema de cartel acontecer) porque n�o deixaria", afirmou aos deputados presentes na sess�o da CPI desta segunda-feira, 8.

"Minha obriga��o era entender ou aceitar como melhor pre�o o que estivesse na faixa da Petrobras. E isso foi feito. Naquele momento, isso n�o era sinal de cartel. Eu convidei 15 empresas. N�o h�, na hist�ria que eu conhe�o, como 15 empresas se combinarem e convidar as 15 era uma provid�ncia para evitar cartel", afirmou.

O Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) identificou sobrepre�o em dois contratos dos sete mencionados por Casa Nova. Ele destacou, na CPI, que o processo na Corte de Contas n�o chegou ao momento de julgamento final. "N�o h� sobrepre�o, porque a Petrobras estimou de acordo com os padr�es da ind�stria de petr�leo", afirmou o funcion�rio.

A CPI da Petrobras ouve hoje depoimentos de sete funcion�rios da estatal com participa��o nas obras da Refinaria do Nordeste (RNEST) e na Refinaria Henrique Lage (Revap), em S�o Jos� dos Campos (SP). Os trabalhos s�o coordenados pelo primeiro vice-presidente da CPI, Antonio Imbassahy (PSDB-BA).

O primeiro a ser ouvido, Abenildo Alves de Oliveira, da RNEST, disse nunca ter presenciado nenhum fato que o levasse a "achar estranho" o procedimento de licita��o e contrata��o na Petrobras. "A licita��o que eu participei teve oito proponentes. Daqueles, cinco tinham condi��es de participar do procedimento. Isso foi em 2008", afirmou � CPI. Neste momento, os parlamentares presentes interrogam o terceiro funcion�rio a ser ouvido no dia, Heleno Lira.


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