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Estado de Minas

CPI da Petrobras pede reten��o do passaporte de ex-representante da SBM Offshore

J�lio Faerman mora em Londres e fechou acordo com o Minist�rio P�blico de dela��o premiada


postado em 09/06/2015 13:02

O presidente da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB), disse que ir� pedir � Justi�a a reten��o do passaporte do empres�rio J�lio Faerman, ex-representante no Brasil da empresa holandesa SBM Offshore, para garantir que ele compare�a � comiss�o ap�s a homologa��o do acordo de dela��o premiada firmado por Faerman com o Minist�rio P�blico Federal (MPF). Motta tomou a decis�o ap�s integrantes da CPI terem levantado suspeita de que o empres�rio, que atualmente mora em Londres, n�o ir� comparecer � um novo depoimento, mesmo ap�s Faerman ter declarado que ir� atender ao pedido da comiss�o.

“Toda vez que for convocado, eu vou estar aqui. Vou cumprir o que a lei manda”, garantiu o depoente. Essa foi a sgeunda convoca��o dele e a �nica em que compareceu, por�m ficou em sil�ncio ap�s ter conseguido habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Faerman explicou que teme que alguma informa��o possa comprometer sua defesa ou ainda prejudicar o acordo de dela��o premiada firmado em maio . Faerman ainda explicou que � residente no Reino Unido, mas n�o tem cidadania europeia.

O ex-representante da empresa holandesa afirmou que est� contribuindo com os procuradores e explicou que o acordo de dela��o premiada ainda n�o foi homologado. Ao explicar as raz�es de n�o ter comparecido na primeira convoca��o feita pela CPI, em mar�o, Faerman reiterou que n�o recebeu qualquer documento sobre a audi�ncia. “Gostaria de esclarecer que t�o logo recebi a convoca��o [para o atual depoimento] coloquei-me � disposi��o das autoridades. Soube pela imprensa de que havia sido convocado anteriormente, convoca��o a qual jamais recebi. Pe�o desculpas se estes fatos levaram a err�nea impress�o que me negava a ter prestado depoimento”, afirmou.

Para minimizar rea��es de integrantes da CPI que acusaram a defesa de Faerman de adotar estrat�gia de “esperteza” para evitar o depoimento, o empres�rio afirmou que reconhece “os poderes investigat�rios dessa CPI, que presta grandes servi�os aos esclarecimentos dos fatos” e acrescentou que tem “real inten��o de colaborar com as investiga��es e com trabalho da comiss�o, mas de forma compat�vel com acordo de dela��o firmado”.

Faerman, que � acusado de agir como lobista e operador de propina paga a diretores da Petrobras no valor de mais de US$ 100 milh�es em troca de favorecimento em contratos com a estatal, ainda recha�ou as acusa��es. “Venho sendo equivocadamente identificado como lobista, algo que nunca fui”, disse. O empres�rio, de 77 anos, destacou que � formado em engenharia e entrou para a Petrobras em 1974 para participar de um curso de p�s-gradua��o em engenharia de petr�leo. Segundo ele, foi integrado ao quadro ao ser aprovado em segundo lugar em um concurso.

O empres�rio afirmou ainda que deixou a estatal em fun��o de problemas de sa�de de seu filho e que, em 1975, fundou a empresa Cerpetro. Faerman explicou que a experi�ncia no setor motivou o convite para que sua empresa se tornasse representante da SBM no Brasil. “Meus trabalhos resultaram em ganhos expressivos a Petrobras”, disse.

Com Ag�ncia Brasil


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