A presidente Dilma Rousseff disse nesta ter�a-feira que o lan�amento da nova etapa do programa de concess�es em infraestrutura, que prev� investimentos de R$198,4 bilh�es, marca “uma virada de p�gina” para o governo na retomada do crescimento da economia.
Dilma rebateu cr�ticas de que o governo est� paralisado por causa do ajuste fiscal e disse que seu segundo mandato est� “na linha de sa�da” e n�o na “reta de chegada”. Segundo ela, as medidas anunciadas agora ser�o “maturadas” nos pr�ximos anos, com efeitos imediatos, mas tamb�m de longo prazo. “� assim que o pa�s se move em infraestrutura, investindo de forma cont�nua e sistem�tica”, avaliou.
Dilma reconheceu que no seu primeiro mandato, as pol�ticas antic�clicas “chegaram a um limite”. Ela ressaltou que agora o governo tem “coragem para promover o reequil�brio fiscal” e, ao mesmo tempo, planejar novos investimentos.
“Somos um governo que tem sabido, por maiores que tenham sido e venham sendo as dificuldades, n�o perder o rumo e a capacidade de construir o futuro. N�o � apenas no tempo de bonan�a que se constr�i o futuro, pelo contr�rio, os alicerces mais s�lidos do futuro s�o aqueles constru�dos com luta e determina��o em tempos de dificuldade”.
A presidente destacou a parceria entre o governo federal e os estados, al�m da a iniciativa privada, para levar adiante as concess�es. Dilma disse que os principais objetivos do programa s�o a melhoria dos servi�os – com mais efici�ncia e menores tarifas – e a remunera��o adequada dos investidores. Destacou que o Brasil “� um pa�s que cumpre leis” e que o governo cumpre e cumprir� todos os contratos assinados com o setor privado.
“Estamos fazendo concess�es de infraestrutura para buscar mais efici�ncia e produzir resultados maiores e mas r�pidos, para criar um ambiente para a circula��o de riquezas e conforto dos cidad�os. Estamos fazendo as concess�es para crescer”.
Dilma lembrou os resultados da primeira etapa de concess�es, que inclui portos, aeroportos e rodovias. Disse que o governo conseguiu destravar os processos para permitir investimentos em infraestrutura, mas reconheceu que ainda h� muito o que fazer no setor.
“Os resultados foram bons, mas n�o significa que conseguimos ultrapassar todas as barreiras e fazer tudo o que deve ser feito. Quanto mais se faz, mais se percebe que h� muito o que fazer”, avaliou.