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Estado de Minas

Haddad diz que Levy � 'bom t�cnico', mas evita comentar ajuste fiscal


postado em 09/06/2015 17:49 / atualizado em 09/06/2015 18:16

Em meio a cr�ticas de parte do PT ao ajuste fiscal implementado pelo governo federal, o prefeito de S�o Paulo, Fernando Haddad, que � petista, defendeu o nome do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, mas se esquivou de avalia��es sobre as medidas tomadas pela equipe econ�mica. "Levy � um bom t�cnico que est� auxiliando a presidente e certamente vamos retomar o crescimento antes do que se espera", afirmou o prefeito, ao deixar evento na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Bras�lia, nesta ter�a-feira, 9. Questionado se apoia as medidas de ajuste, Haddad disse que n�o gosta de comentar assuntos de outras esferas de governo.

O prefeito da capital paulista disse n�o ter visto "cr�ticas formais" do partido ao ministro, apenas "coment�rios de debate interno". Ap�s a declara��o da presidente Dilma Rousseff ao jornal O Estado de S. Paulo, em entrevista exclusiva, dizendo que n�o se pode transformar Levy em "Judas", a dire��o e a ala majorit�ria do partido amenizaram cr�ticas ao ministro.

O PT se re�ne de quinta-feira, 11, a s�bado, 13, em Salvador no 5º Congresso do partido. O prefeito de S�o Paulo disse que pretende ir ao evento, mas n�o tem confirma��o. "Tenho um compromisso na sexta-feira � noite ao qual n�o posso faltar, mas pretendo ir", afirmou.

Tributos

O prefeito fez hoje cr�ticas � forma de arrecada��o de tributos no Brasil e ao compartilhamento de receitas com as prefeituras. "N�o d� mais para fingir que n�o est� acontecendo um desbalanceamento das contas municipais em fun��o em parte de regras de reparti��es cada vez mais desfavor�veis aos prefeitos", afirmou o petista. "N�o arrecadamos pouco. N�s arrecadamos mal. N�s agimos mal ao tributar", criticou.

O prefeito voltou a falar sobre a necessidade de uma reforma tribut�ria que discuta a distribui��o da carga tribut�ria, mas admitiu que este ano ser� dif�cil avan�ar na agenda em raz�o das dificuldades econ�micas enfrentadas no Pa�s. "� um ano dif�cil em fun��o da queda de arrecada��o. Estamos vivendo um ano at�pico, que eu espero que seja um s�", afirmou. Para Haddad, o Pa�s est� distribuindo a carga de impostos de maneira "equivocada", afetando os mais pobres.

Ao pedir que seja feita uma nova discuss�o sobre o compartilhamento de tributos, ele retomou a defesa de que a Contribui��o de Interven��o no Dom�nio Econ�mico (Cide) sobre combust�veis seja destinada aos munic�pios para arcar com custos da tarifa de transporte p�blico. O tema � bandeira do prefeito desde 2013. "As discuss�es s�o infind�veis na �rea econ�mica, a todo o momento tem justificativa para dizer n�o. Mas os prefeitos t�m de pautar essa discuss�o efetivamente", cobrou o prefeito.


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