O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva refor�ou nessa sexta-feira a campanha de arrecada��o de dinheiro para o Partido dos Trabalhadores. O PT lan�ou a campanha “Seja companheiro” com uma plataforma para arrecadar dinheiro no endere�o arrecadacao.pt.org.br. “N�s temos de depender de n�s. � muito importante o partido voltar a fazer o que ele j� soube fazer muito bem”, defendeu Lula. Se no in�cio o PT afirmou que rejeitaria as doa��es de empresas, no 5º Congresso da sigla, em Salvador, essa decis�o acabou sendo deixada para depois, quando o Congresso Nacional terminar de votar a reforma pol�tica – projeto que mant�m o financiamento empresarial das campanhas.
As doa��es podem ser de R$ 25 a R$ 5 mil e o pagamento com cart�es de cr�dito e d�bito. O ex-presidente disse que as doa��es empresariais devem ser feitas de “cabe�a erguida”. “N�o vou dizer quanto vou contribuir, mas serei um contribuinte forte nesse partido, n�o s� fazendo doa��o que j� fa�o todo m�s, mas ajudando e pedindo para as pessoas contribu�rem com nosso partido de forma regular e mensal”, enfatizou.
“Lembro que na campanha de 1989, a gente vendia camiseta, vendia at� adesivo de carro para o segundo turno. Os tempos mudaram. Acho que naquele tempo a gente fazia PT com mais intensidade que hoje”, disse Lula como uma forma de incentivar a contribui��o dos militantes. Durante o discurso, ele brincou com a plateia exibindo um cart�o de cr�dito com seu nome e a bandeira do cart�o do PT. Ele contou que o partido ficou dois anos negociando com o Banco do Brasil para lan�ar o cart�o de cr�dito, mas que a iniciativa – que verteria taxas para o partido como forma de arrecada��o a cada transa��o – foi vetada pela Justi�a Eleitoral.
O l�der do partido na C�mara, Sib� Machado (AC), disse que o sistema de arrecada��o pode ser eficiente e ainda reaproximar a sigla de suas bases. “N�o � s� finan�as”, disse o deputado. “� aproximar o filiado do partido. Temos mais de 1 milh�o de filiados. Se cada um contribuir com R$ 1, teremos R$ 1 milh�o.” (Com ag�ncias)
Dilma no J�
Em entrevista ao apresentador J� Soares, que foi ao ar na madrugada deste s�bado, a presidente Dilma Rousseff afirmou que, embora necessite de um ajuste fiscal para equilibrar as contas p�blicas, o Brasil n�o est� “estruturalmente doente”. Disse que o pa�s passa momentaneamente por “problemas e dificuldades”. Declarou tamb�m estar “bastante agoniada” com a infla��o. Na conversa, que durou 70 minutos, a presidente afirmou ainda que se sente “triste” com as cr�ticas que recebe: “Pegam pesado. Mas � da atividade p�blica”. Ela estava bem-humorada. Quando J� disse que, com aliados como os que o governo tem, ela n�o precisaria de oposi��o, Dilma n�o respondeu. Apenas riu.