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Estado de Minas

Lula d� bronca por convoca��o

Ex-presidente questiona Temer sobre atua��o do PMDB na sess�o que aprovou pedido para que o instituto criado pelo petista explique doa��o de empreiteira e cobra articula��o de aliados na CPI


postado em 13/06/2015 00:12

 

Bras�lia e Salvador – O ex-presidente Lula telefonou ontem para o vice-presidente, Michel Temer (PMDB), e reclamou da convoca��o de Paulo Okamotto pela Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPI) da Petrobras. Em tom de cobran�a, segundo a reportagem apurou, o ex-presidente quis saber o que havia acontecido para que a convoca��o do presidente do Instituto Lula fosse aprovada. Okamotto, bra�o direito de Lula na entidade, ser� chamado para explicar as doa��es de R$ 3 milh�es feitas ao Instituto Lula pela empreiteira Camargo Corr�a, investigada no esquema de corrup��o da Petrobras.


Temer disse que tamb�m foi surpreendido pela not�cia na tarde de quinta-feira. O presidente da CPI, Hugo Motta, � do PMDB da Para�ba. O vice, no entanto, garantiu a Lula que n�o havia uma opera��o apoiada pelo PMDB contra o petista. Ele ficou de conversar com Motta e com o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) sobre o epis�dio para dar uma posi��o a Lula.
O ex-presidente aproveitou o 5º Congresso do PT, em Salvador, para dar uma bronca nos parlamentares e demais representantes da c�pula do partido. Ele reclamou da falta de articula��o da bancada que permitiu a convoca��o de Okamotto. Segundo participantes, Lula cobrou uma atua��o mais aguerrida da bancada em defesa do PT.


itamaraty Sem mencionar uma �nica vez o ex-presidente Lula, o Minist�rio das Rela��es Exteriores (MRE) disse ontem � noite que houve “interpreta��o equivocada” de um memorando que sugere que documentos que possam comprometer o petista n�o fossem divulgados. A revista �poca solicitou c�pias de telegramas de 2003 a 2010 sobre a Odebrecht. O diretor do Departamento de Comunica��o e Documenta��o (DCD) do Itamaraty, Jo�o Pedro Costa, disse que o jornalista j� havia feito reportagem sobre as rela��es da empreiteira com o “ex-presidente Lula em seus neg�cios internacionais” e recomendou que as informa��es n�o fossem repassadas, segundo documento obtido pelo jornal O Globo.


Al�m disso, Costa sugeriu que os telegramas, que devem ser p�blicos segundo a Lei de Acesso � Informa��o, passassem � condi��o de sigilosos, a fim de n�o serem revelados at� que completassem 15 anos. Por�m, ontem � noite o Itamaraty tentou minimizar o epis�dio, mas n�o explicou por que a eventual rela��o de uma empreiteira com um ex-presidente seria motivo para transformar um documento p�blico em sigiloso. Reservadamente, funcion�rios do MRE disseram ao jornal que � preciso saber “qual a repercuss�o” da divulga��o de “assuntos de Estado”, porque Lula era presidente � �poca das correspond�ncias, escritas em um tempo em que n�o se sabia que a Lei de Acesso, publicada em 2012, tornaria todos os pap�is p�blicos.


Oficialmente, o Itamaraty limitou-se a informar que a lei determina que seja feita uma an�lise pr�via do �rg�o para saber se os documentos devem ser classificados como sigilosos antes de serem entregues ao p�blico. E disse que a papelada foi liberada ao jornalista da revista �poca ontem.


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