(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Eduardo Cunha volta a acenar ruptura de alian�a do PMDB com o PT

O presidente da C�mara dos Deputados usou a rede social Twitter para atacar e ironizar o partido da presidente Dilma Rousseff


postado em 14/06/2015 14:19 / atualizado em 14/06/2015 14:26

Hostilizado neste s�bado no encerramento do congresso do PT, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), usou a rede social Twitter para atacar e ironizar o partido da presidente Dilma Rousseff. "O PMDB est� cansado de ser agredido pelo PT constantemente e � por isso que declarei ao Estad�o que essa alian�a n�o se repetir�", afirmou o parlamentar, referindo-se � entrevista exclusiva publicada na edi��o de hoje do jornal.

"Talvez tivesse sido melhor que eles aprovassem no congresso o fim da alian�a e n�o sei se num congresso do PMDB ter�o a mesma sorte", amea�ou. "No momento temos compromisso com o pa�s e a estabilidade, mas isso n�o quer dizer que vamos nos submeter � humilha��o do PT."

Ir�nico, o deputado comentou que ficaria preocupado se tivesse sido aplaudido pelos petistas, pois esse seria um sinal de que estaria fazendo tudo errado. "E mais uma vez agrade�o as hostilidades", escreveu. "E se est�o com raiva da pauta, ao inv�s disso busquem debater e convencer das suas posi��es e n�o agredir."

Os coment�rios foram feitos em resposta ao deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que no congresso do PT chamou Cunha de "oportunista de ocasi�o". Os petistas chegaram a analisar, naquela reuni�o, uma proposta de ruptura da alian�a com o PMDB. A proposta foi rejeitada, mas a emenda que propunha a cis�o chamava o presidente da C�mara de "sabotador do governo" e houve militantes que gritaram "fora, Cunha!"

Sem citar o nome de Zarattini, Cunha escreveu no Twitter que o deputado que o chamou de oportunista "era vice-l�der do governo e relator da MP 664 que tratava do ajuste fiscal e onde tinha a emenda de mudan�a do fator previdenci�rio." Como relator, Zarattini posicionou-se contra a emenda, contou. Por�m, depois, votou a favor dela. A posi��o contr�ria � defendida pelo governo custou-lhe o posto de vice-l�der. "Quem � ent�o o oportunista de ocasi�o?", questionou Cunha.

Ele aproveitou para dizer que n�o s�o justas as cr�ticas que tem recebido por desengavetar mat�rias que est�o h� anos aguardando aprecia��o pelos deputados. "Continuarei pautando e ainda n�o conhe�o uma maneira melhor do que a democracia, onde a maioria aprova ou derrota alguma mat�ria", avisou.

Cunha afirmou, ainda, que n�o censurar� a manifesta��o de opini�o de parlamentares a respeito de religi�o. "Ter o Estado laico n�o significa ter de proibir os parlamentares de se manifestarem nas suas cren�as", defendeu. Ele observou que n�o h� cr�ticas se pessoas invadem o plen�rio "batendo panela ou cantando samba", ou se s�o estendidas faixas contra uma mat�ria. "Mas basta serem de alguma cren�a religiosa, a� criticam a manifesta��o de opini�o."

No seu entendimento, o papel do presidente da C�mara n�o � "fazer ju�zo de censura", e sim manter a ordem e o respeito em plen�rio. Cunha afirmou que vai fechar as sess�es para discutir a redu��o da maioridade penal ap�s a reuni�o da semana passada ser interrompida pelo conflito entre manifestantes e a pol�cia legislativa. "Os eventuais abusos e a eventual quebra de decoro t�m previs�o regimental de puni��o. Basta representarem."


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)