
O Conselho de Estado italiano acolheu o pedido da defesa do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no mensal�o, e suspendeu sua extradi��o at� o dia 23 deste m�s. Nesta data haver� nova audi�ncia, marcada para as 9h30 do hor�rio italiano, que deve decidir, definitivamente, se Pizzolato ser� ou n�o mandado de volta ao Brasil.
Alessandro Sivelli, advogado de defesa de Pizzolato, argumentou sobre o recurso apresentado pelo Minist�rio P�blico brasileiro sobre a inconstitucionalidade da ala de vulner�veis. "A ala de vulner�veis n�o � definitiva. Se o recurso do MP for aceito, onde Pizzolato ser� colocado?"
Segundo o defensor do Minist�rio Italiano Giuseppe Alvenzio, a quest�o da inconstitucionalidade "est� resolvida para a justi�a italiana", pois nem a Corte de Cassa��o, tampouco o tribunal administrativo regional, levaram em considera��o essa argumenta��o da defesa.
Na sexta-feira, 12, o Minist�rio da Justi�a italiano suspendeu temporariamente a extradi��o de Pizzolato. Foi a segunda vez que o processo de extradi��o foi suspenso desde que o governo italiano autorizou o procedimento, no final de abril.
O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado no processo do mensal�o a 12 anos e 7 meses de pris�o pelos crimes de corrup��o passiva, peculato e lavagem de dinheiro. Henrique Pizzolato fugiu para a It�lia com os documentos falsos do irm�o morto em 1978, e acabou sendo preso em Maranello, em fevereiro de 2014.
Com Ag�ncia Estado