Bras�lia - A primeira parte da sess�o da manh� desta ter�a-feira da CPI da Petrobras foi marcada por protestos dos petistas por causa da convoca��o do diretor-presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e da aprova��o de quebra de sigilos na reuni�o passada.
Os petistas questionaram a manobra e classificaram de "gambiarra" a a��o orquestrada entre PMDB e oposi��o. "Minha observa��o pol�tica � que foi feita uma manobra da pior esp�cie para envolver o senhor Paulo Okamotto", afirmou a deputada Maria do Ros�rio (PT-RS).
A bancada do PT anunciou que poder� recorrer da vota��o da �ltima semana. "O Instituto Lula nunca foi denunciado em nada na Lava-Jato. Essa CPI est� dando tratamento desigual para situa��es iguais", atacou o deputado Jorge Sola (PT-BA), que chamou a manobra de "golpe".
A rea��o dos deputados do PT acontece ap�s a bronca do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. Lula reclamou da convoca��o de Okamotto.
O presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), disse que Okamotto foi convocado porque o Instituto recebeu recursos de empresas envolvidas na Opera��o Lava Jato. "Tenho certeza que fomos justos na �ltima quinta-feira", declarou. Ele lembrou que o pedido de suspens�o da ordem do dia foi da deputada Moema Gramacho (PT-BA).
A obstru��o dos petistas, iniciada por volta das 10h, acabou atrasando os depoimentos dos ex-executivos da Sete Brasil Jo�o Carlos de Medeiros Ferraz (ex-presidente) e de Newton Carneiro da Cunha (ex-presidente do Conselho Administrativo) previstos para esta ter�a-feira.
