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Estado de Minas

Janot envia carta a membros do MPF defendendo recondu��o � PGR


postado em 16/06/2015 18:31 / atualizado em 16/06/2015 19:18

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA)
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA)

O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, enviou uma carta aos membros do Minist�rio P�blico Federal para apresentar sua inscri��o no processo que pode mant�-lo no cargo por mais dois anos. A carta foi distribu�da internamente aos membros do MPF nessa segunda-feira, quando Janot apresentou sua candidatura.

No documento, o procurador diz que decidiu se candidatar porque acredita que "ainda posso contribuir com nossa Institui��o e servir � sociedade brasileira". Ele reconheceu ainda que o momento � cr�tico para o Minist�rio P�blico e para a sua recondu��o. "Consciente do momento grave e das amea�as que pesam sobre a Institui��o, sigamos compartilhando a estrada. Ela est� muito mais pavimentada. Sinto-me, mais do que nunca, capacitado a continuar", disse.

O procurador reconheceu que o momento de cr�ticas alterou a rotina da institui��o. "O surgimento de cen�rios externos cr�ticos - em especial o que tomou muitos de nossos dias e noites, no combate � corrup��o -, incontornavelmente, afetou a escala de prioridades para os ajustes devidos. Nenhuma turbul�ncia, por�m, � perene nem todos os males duram para sempre. Devemos voltar nossa aten��o para dentro e sair fortalecidos", ponderou.

Janot tem recebido fortes cr�ticas dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ambos investigados na Opera��o Lava Jato, conduzida pelo Minist�rio P�blico Federal. Al�m deles, o senador e ex-presidente da Rep�blica Fernando Collor (PTB-AL) tamb�m tem dirigido cr�ticas ao procurador-geral e entrou com representa��es no Senado. Internamente, Janot enfrentou protestos tamb�m pela falta de reajuste do sal�rio de servidores.

O procurador-geral fez um balan�o de sua gest�o no comando no Minist�rio P�blico dizendo que "ousamos quebrar paradigmas, relegar o que j� n�o nos oferecia respostas adequadas e lan�ar m�o de novos modelos que muitos ansiavam ver implementados", citou.

Al�m disso, Janot disse que as cr�ticas "fazem parte da caminhada" e que ser�o bem-vindas, "pois tenho a convic��o de que, sem participa��o de todos os valores humanos de nossa classe, quase nada do consider�vel patrim�nio de ganhos e de respeito que constru�mos teria sido poss�vel", escreveu.

O procurador-geral prometeu ainda apresentar suas propostas de campanha at� o dia 5 de agosto, com a Associa��o Nacional dos Procuradores da Rep�blica (ANPR) realiza uma vota��o que resultar� em uma lista tr�plice, formada pelos tr�s candidatos mais votados entre os quatro que se inscreveram no processo seletivo. "Seguirei cumprindo, portanto, todos os deveres inerente ao cargo de Procurador-Geral da Rep�blica, ainda que isso possa implicar preju�zo � campanha pela recondu��o", escreveu o procurador-geral.

Depois da vota��o uma lista com tr�s nomes � apresentada � presidente Dilma Rousseff, que escolher� um dos candidatos para ocupar o cargo de procurador-geral. O nome indicado por Dilma passa ainda por sabatina na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) e por aprova��o pelo Plen�rio do Senado. Al�m de Janot, concorrem ao cargo os subprocuradores M�rio Bonsaglia, tido como aliado ao atual chefe do MPF, Raquel Dodge e Carlos Fredericos, sendo os �ltimos candidatos de oposi��o ao procurador-geral.


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