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Estado de Minas

Corrup��o na Petrobras � "descomunal", diz Janot

O procurador-geral da Rep�blica tamb�m defendeu a participa��o do STF na investiga��o


postado em 29/06/2015 15:29

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )

No primeiro debate para escolha do novo procurador-geral da Rep�blica, o procurador que tenta a reelei��o, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira (29/6) que a Opera��o Lava-Jato mostra um caso de corrup��o na Petrobras “descomunal”. Ele disputa a recondu��o no cargo com os procuradores Carlos Frederico Santos, Raquel Dodge e M�rio Bonsaglia. Janot ainda defendeu “maior independ�ncia investigat�ria” do Minist�rio P�blico em rela��o � Pol�cia Federal, corpora��o com quem os procuradores mant�m confronto de espa�o e poder.

Segundo o procurador, a institui��o mudou nos �ltimos dois anos. “Quando nos deparamos com este enorme, descomunal caso de corrup��o, a institui��o n�o era a mesma de h� dois anos”, disse Janot. “As mudan�as estruturais realizadas nos permitiram enfrentar a quest�o com profissionalismo e maturidade.”

O subprocurador-geral da Rep�blica Carlos Frederico Santo criticou o andamento da investiga��o. Disse que era poss�vel investigar sem interven��o do Judici�rio e da pol�cia. “N�o precisava de interven��o judicial”, disse ele. “Por que n�o realizamos? Por que judicializamos? Por que levamos isso � pol�cia quando poder�amos ter realizado dentro de nossa casa?”, questionou Frederico.


Janot disse que a aus�ncia da interven��o do Supremo Tribunal Federal causaria a nulidade da Opera��o Lava-Jato. Ao avaliar sua gest�o, o procurador disse: “N�o foi e n�o est� sendo f�cil”.

Embate


Segundo Janot, o Minist�rio P�blico deve criar um modelo de atua��o que os deixe mais independentes da investiga��o da Pol�cia Federal. “N�s temos agora a responsabilidade de criar um modelo para que possamos desenvolver com profissionalismo e objetividade nosso mister”, afirmou. “Ressaltaria o que foi feito at� agora. N�s temos uma atua��o preponderante na �rea federal no combate a crimes financeiros e corrup��o. N�s temos que trabalhar para que tenhamos maior independ�ncia investigat�ria no que se refere � colabora��o da Pol�cia Federal”.

No meio da Opera��o Lava-Jato, o ministro relator do caso no STF, Teori Zavascki, decidiu que a PF e o Minist�rio P�blico, para o bem da sociedade, deveria atuar de forma harm�nica e sem disputas por espa�o. Segundo ele, n�o cabia ao Judici�rio obrigar a pol�cia a se reportar ao Minist�rio P�blico, a cada momento, toda vez que desejar fazer uma dilig�ncia no caso.


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