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Estado de Minas

TCU convocar� Dilma para explicar 'pedaladas fiscais'

Em vota��o realizada nesta manh�, ministros acompanharam o voto do relator e n�o aprovaram as contas da presid�ncia. Decis�o de chamar a chefe do Executivo para explica��es � in�dita


postado em 17/06/2015 12:05 / atualizado em 17/06/2015 12:31

Nardes se reuniu com os outros ministros antes do julgamento(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Nardes se reuniu com os outros ministros antes do julgamento (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press)
Os ministros do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) acompanharam o voto do ministro-relator, Augusto Nardes, e decidiram dar um prazo de 30 dias para que a presidente Dilma Rousseff explique pessoalmente as irregularidades apontadas pelo �rg�o na presta��o de contas do governo de 2014. A vota��o aconteceu na manh� desta quarta-feira e esta ser� a primeira vez que o tribunal convoca um presidente a se explicar.

Normalmente, a Corte aprova as contas, mas com ressalvas. Apesar disso, � poss�vel que o tribunal adie o julgamento. O governo � acusado de ter feito uma d�vida paralela de R$ 37,1 bilh�es em fun��o de atrasos de pagamentos de benef�cios, subs�dios e outras faturas, caso que ficou conhecido como 'pedaladas fiscais".

A decis�o do relator foi comunicada aos demais ministros do TCU na manh� desta quarta-feira, quando os integrantes da Corte se reuniram a portas fechadas com representantes do governo, entre eles os ministros Valdir Sim�o (Controladoria-Geral da Uni�o) e Luis In�cio Adams (Advocacia Geral da Uni�o).

A posi��o do relator foi seguida por unanimidade pelos oito ministros votantes. O receio da corte de reprovar as contas sem ouvir a presidente era o de que o Pal�cio do Planalto recorresse � Justi�a alegando n�o ter tido o amplo direito de defesa e derrubasse uma poss�vel decis�o contr�ria ao governo.

Nardes levou pouco mais de uma hora para ler seu voto e afirmou que as contas n�o est�o em condi��es de serem apreciadas em raz�o dos ind�cios de irregularidade. “N�o foram fielmente observados os princ�pios legais e as normas constitucionais", disse.

Maquiagens O relat�rio do ministro do TCU Augusto Nardes aponta que em quatro anos a diferen�a entre o que o governo projetou e o que de fato entrou no caixa foi de R$ 251 bilh�es. Os erros mais graves teriam ocorrido em 2014, quando o governo previu arrecadar R$ 1,3 trilh�o no or�amento, mas conseguiu realizar R$ 1,2 trilh�o – valor R$ 110 bilh�es abaixo do previsto. Para Nardes, os erros nas proje��es oficiais trouxeram v�rios preju�zos � economia brasileira e colaboraram para que v�rios setores, como transporte, sa�de e mobilidade, fossem mal avaliados pelos contribuintes.


O Planalto nega que tenha recorrido a maquiagens cont�beis e afirma que havia previs�o nos contratos com os bancos p�blicos para que eles pagassem os benef�cios mesmo sem receber o dinheiro do Tesouro. O governo federal afirma tamb�m que a pr�tica ocorreu em governos anteriores. Questionada sobre o parecer do Minist�rio P�blico de Contas, a Advocacia-Geral da Uni�o (AGU), representante da Presid�ncia, n�o se manifestou sobre as cr�ticas.

Com Ag�ncias


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