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Estado de Minas

Oposi��o brasileira ao governo da Venezuela coleciona hist�rias de atrito


postado em 19/06/2015 06:00 / atualizado em 19/06/2015 08:03

Mulheres de políticos venezuelanos presos foram recebidos no Senado(foto: George Gianni - 7/5/15)
Mulheres de pol�ticos venezuelanos presos foram recebidos no Senado (foto: George Gianni - 7/5/15)

Bras�lia – Os caminhos da Venezuela e da oposi��o brasileira se cruzam desde a elei��o presidencial de 2002, vencida por Lula. Na ocasi�o, o candidato do PSDB, Jos� Serra, alertava em campanha que a vit�ria do PT colocaria o pa�s no mesmo rumo do vizinho. Foi no in�cio do segundo mandato petista, por�m, que as alfinetadas ret�ricas assumiram ares de crise.

Em junho de 2007, a Comiss�o de Rela��es Exteriores do Senado aprovou mo��o proposta por Eduardo Azeredo (PSDB-MG) para pedir a reabertura da rede RCTV, cuja concess�o tinha sido cassada pelo governo chavista, sob a alega��o de que a emissora teria colaborado com a tentativa de golpe contra Ch�vez, em 2002. O presidente venezuelano reagiu duramente, em pronunciamento por tev�, e chamou o Senado brasileiro de “papagaio do Congresso norte-americano”.

Como desdobramento do incidente, os senadores da oposi��o obstru�ram por mais de tr�s anos a ratifica��o do ingresso da Venezuela no Mercosul. Aprovado pelo governo em 2006, o protocolo de ades�o s� teve o aval do Legislativo no fim de 2009. O tema ainda voltaria � pauta em 2012, quando manobra diplom�tica contornou a resist�ncia do Congresso paraguaio, que, at� ent�o, n�o havia ratificado a amplia��o do bloco.

A crise que resultou no impeachment-rel�mpago do presidente Fernando Lugo motivou a suspens�o do Paraguai, justificada por uma “quebra da ordem democr�tica”. Nesse contexto, Brasil, Argentina e Uruguai selaram a entrada do quinto s�cio em uma reuni�o de c�pula celebrada na cidade argentina de Mendoza – sob protestos estridentes da oposi��o brasileira contra o aval do governo Dilma Rousseff � jogada.

A morte de Hugo Ch�vez, em 2013, e a contestada elei��o de Nicol�s Maduro para suced�-lo, com vantagem m�nima sobre o oposicionista Enrique Capriles, n�o contribu�ram para amenizar a situa��o. A dura repress�o do governo chavista aos protestos do in�cio de 2014 (leia texto abaixo) recolocou no debate pol�tico brasileiro a quest�o das rela��es com a Venezuela. O tema ocupou espa�o na campanha presidencial, com cobran�as do senador A�cio Neves (PSDB-MG) a Dilma Rousseff, candidata � reelei��o.

Em 2014, foi recebida no Congresso a ex-deputada venezuelana Mar�a Corina Machado, rec�m-cassada sob a acusa��o de envolvimento em conspira��es golpistas. Neste ano, as mulheres de dois opositores presos – Lilian Tintori e Mitzy Capriles – estiveram na Casa pedindo apoio para campanha de liberta��o dos maridos.


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