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Estado de Minas

Dilma � reprovada por 65% dos brasileiros, aponta Datafolha

Datafolha mostra que o �ndice de brasileiros que consideram ruim ou p�ssimo o governo Dilma subiu para 65%. S� o ex-presidente, pouco antes da destitui��o, teve �ndice pior


postado em 21/06/2015 06:00 / atualizado em 21/06/2015 07:34

(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )
(foto: AFP PHOTO/EVARISTO SA )

O governo Dilma Rousseff (PT) atingiu seu maior �ndice de rejei��o desde o in�cio do primeiro mandato, em janeiro de 2011. Segundo pesquisa do Instituto Datafolha, divulgada ontem, o n�mero de brasileiros que consideram a gest�o da petista “ruim” ou “p�ssima” � de 65%. Ainda de acordo com o instituto, apenas 10% dos entrevistados consideraram o governo “bom” ou “�timo”. O levantamento foi realizado Datafolha com 2.840 pessoas de 174 munic�pios brasileiros entre os dias 17 e 18, A margem de erro � de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em rela��o � pesquisa realizada em abril, a reprova��o de Dilma subiu cinco pontos percentuais, enquanto a aprova��o oscilou tr�s pontos negativos. A pesquisa mostra ainda que 24% dos entrevistas classificaram o governo como “regular” e 1% n�o soube responder. A baixa popularidade da presidente coincide com um per�odo marcado por v�rios eventos negativos � sua imagem, como o risco de rejei��o das contas de 2014 pelo Tribunal de Contas da Uni�o e a Opera��o Lava-Jato, que investiga esquema de corrup��o em obras da Petrobras.

Segundo o Instituto Datafolha, a taxa de reprova��o de Dilma � a segunda maior entre as pesquisas nacionais j� realizadas por ele, perdendo apenas para o ex-presidente e hoje senador Fernando Collor de Mello, que em setembro de 1992 atingiu o �ndice de 68% de ruim e p�ssimo. Na ocasi�o ele sofria um processo de impeachment diante de den�ncias de corrup��o em seu governo. Considerando-se a margem de erro do levantamento, trata-se praticamente de um empate entre ambos.

O baixo �ndice de aprova��o foi verificado entre eleitores de diferentes n�veis de renda. Entre os mais pobres, aqueles que t�m renda familiar mensal de at� dois sal�rios m�nimos, Dilma tem a aprova��o de 11%, e reprova��o de 62%. No segmento dos mais ricos – com renda acima de 10 sal�rios m�nimos –, 12% a aprovam e 66% reprovam. O Datafolha mostrou ainda que tend�ncias semelhantes ocorrem nos recortes por sexo, idade e escolaridade.

Em rela��o �s regi�es do pa�s, a gest�o da petista � aprovada por 7% dos eleitores entrevistados. Nos nove estados nordestinos, onde Dilma teve uma enorme vantagem de votos nas elei��es do ano passado, 14% est�o satisfeitos com seu governo, mas 58% rejeitam a administra��o.

Lula: Dilma est� ‘no volume morto’

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva, em encontro com padres e entidades religiosas na sede do seu instituto, em S�o Paulo, na quinta-feira � noite, subiu o tom das cr�ticas � forma de governar da sucessora no Pal�cio do Planalto, Dilma Rousseff. O petista chegou a dizer que a correligion�ria e ele pr�prio est�o “no volume morto”, e o PT “abaixo do volume morto”.

De acordo com a reportagem do jornal O Globo, o ex-presidente falou de promessas descumpridas por Dilma e se mostrou bastante preocupado com a rejei��o � legenda. “Acabamos de fazer uma pesquisa em Santo Andr� e em S�o Bernardo, e a nossa rejei��o chega a 75%. Entreguei a pesquisa para Dilma, em que n�s s� temos 7% de bom e �timo”, afirmou. Ele reclamou da falta de disposi��o de Dilma para percorrer o pa�s. “Gilberto (Carvalho, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presid�ncia) sabe do sacrif�cio que � a gente pedir para a companheira Dilma viajar e falar. Porque na hora que a gente abra�a, pega na m�o, � outra coisa. Pol�tica � isso, o olhar no olho, o passar a m�o na cabe�a, o beijo”, ressaltou.

Sobrou tamb�m para os ministros petistas. “Os ministros t�m de falar. Parece um governo de mudos. Os ministros que viajam s�o os que n�o s�o do PT. Gilberto Kassab (das Cidades) j� visitou 23 estados, n�o sei quem j� visitou 40 estados”, exagerou.

Vice elogia os partidos da ditadura

S�o Paulo – O vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer (PMDB), voltou a defender o sistema eleitoral apelidado de distrit�o, proposto por ele e rejeitado pela C�mara dos Deputados durante a vota��o da reforma pol�tica, h� duas semanas. Pelo sistema, os candidatos mais votados s�o eleitos para o Legislativo, independentemente de partidos ou coliga��es. Temer rebateu na sexta-feira, durante palestra para advogados em S�o Paulo � noite, a ideia de que o distrit�o enfraqueceria as legendas e criticou as mais de 30 siglas existentes hoje no Pa�s.

“S� tivemos partidos verdadeiros no pa�s no sistema autorit�rio”, disse, ap�s pedir licen�a aos jornalistas e enfatizar que sua fala n�o era uma defesa da ditadura. Segundo o vice-presidente, ele fazia apenas uma constata��o de que Arena e MDB representavam setores da popula��o, algo que n�o ocorre na atualidade. “Os partidos pol�ticos perderam toda e qualquer identidade. Se voc�s se dessem ao trabalho de examinar os 32 estatutos, iam ver que s�o mais ou menos iguais. Ningu�m � contra educa��o, sa�de, seguran�a”, afirmou. Sobre os pontos da reforma pol�tica votada ao longo do m�s, o vice-presidente disse que, ao rejeitar altera��es, os deputados tamb�m est�o legislando.


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