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Estado de Minas

Popularidade de Dilma vai cair ainda mais, segundo interlocutores do governo


postado em 22/06/2015 06:19 / atualizado em 22/06/2015 07:41

Bras�lia - Com a piora da economia e temas ainda sens�veis a serem enfrentados, o governo j� tem na conta que os pr�ximos levantamentos sobre a popularidade da presidente Dilma Rousseff ainda podem piorar antes de come�arem a mostrar alguma recupera��o. Por isso, � t�o importante, segundo interlocutores do governo, acelerar a agenda positiva. Ontem, pesquisa Datafolha revelou o aumento da rejei��o � presidente.

"Vai piorar ainda mais um pouco antes de come�ar a melhorar. O governo tem muitas frentes, e todas dificies e mal articuladas", admitiu um interlocutor da presidente, citando a aprova��o das contas pelo Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), as indefini��es sobre a desonera��o da folha de pagamento, que est� dependendo do Congresso Nacional, e esc�ndalos de corrup��o, como os investigados na Opera��o Lava Jato.

"A pr�pria presidente tem conhecimento disso porque o desemprego vai crescer, a infla��o vai continuar alta e a recupera��o da economia � esperada s� para o ano que vem", relatou a fonte. A pesquisa divulgada no �ltimo s�bado (20) veio at� melhor do que o esperado nos bastidores, segundo interlocutores. Isso porque o governo possui suas pr�prias sondagens que t�m mostrado aprova��o de Dilma � de apenas um d�gito. Pelo Datafolha, o governo � classificado como "�timo ou bom" por apenas 10% dos entrevistados.

Oficialmente, o ministro de Comunica��o Social, Edinho Silva, tamb�m atribuiu ao momento econ�mico e pol�tico do Pa�s a redu��o da popularidade da presidente. "Estamos vivendo uma situa��o de dificuldade econ�mica, o governo tem consci�ncia das dificuldades e est� fazendo ajuste para que sejam superaradas" elencou. "Estamos virando a p�gina do ajuste e entrando na agenda de retomada da economia", disse, citando como exemplos os recentes lan�amentos do Plano Safra e do Plano de Infraestrutura e tamb�m futuros, como na �rea energ�tica e de banda larga, al�m do Minha Casa, Minha Vida 3. "S�o agendas que v�o provocar a retomada", apostou.

Em um �nico dia, na sexta-feira passada, diferentes indicadores trouxeram um retrato de estagfla��o do Pa�s, quando h� ao mesmo tempo retra��o da economia com disparada de pre�os. Os n�meros t�m apontado que a atividade est� dando r�, o mercado de trabalho est� encolhendo e a infla��o subindo mais do que o esperado.

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha, ressaltou que a queda da popularidade da presidente � a continuidade de um processo de desgaste que chegou ao "fundo do po�o". Essa deteriora��o, em sua avalia��o, foi provocada pela conjun��o de fatores negativos, como a piora da economia e o esc�ndalo de corrup��o na Petrobr�s. "E, principalmente, pelo fato de estar fazendo um ajuste que n�o foi falado na campanha", pontuou.

Para o presidente da C�mara, no entanto, a trajet�ria de queda da popularidade de Dilma n�o chegou ao fim. "Claro que h� (chance de recupera��o), mas, para isso, � preciso ter tr�s coisas: estabilidade pol�tica, recupera��o da economia e a��es positivas de governo", citou. Para o vice-l�der do PMDB na C�mara, Danilo Forte, a deteriora��o de Dilma na pesquisa apenas revela a insatisfa��o da sociedade com o governo. "Isso j� � sabido, mas � preciso virar essa p�gina", afirmou. Segundo ele, o governo atual n�o fez o dever de casa e, por isso, tem causado frustra��o na popula��o. "O governo conseguiu surfar um pouco na sua credibilidade e no pr�ximo semestre as manifesta��es v�o recome�ar", previu.

Forte tamb�m defendeu que Dilma tenha uma agenda positiva para retomar sua credibilidade. Ele argumentou que se os cortes de gastos s�o necess�rios, tamb�m s�o imprescid�veis os atos do governo. "N�o � poss�vel esperar pela iniciariva privada, que est� anestesiada. Tem que ter corte, mas tamb�m a m�o indutora do Estado", sentenciou.

O l�der do PT C�mara, Sib� Machado, enfatizou que nos primeiros seis meses de governo a agenda foi muito focada no ajuste econ�mico e em cortes no Or�amento. "Toda vez que a economia tem maus indicadores, h� uma perda de popularidade", concluiu o parlamentar. "Antes de uma crise pol�tica, h� uma crise econ�mica e h� tamb�m um massacre na m�da de modo geral", pontuou. Para ele, com a retomada da economia no segundo semestre, haver� tamb�m uma melhora da popularidade da presidente.


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