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Estado de Minas

Planalto prega 'humildade' ap�s pesquisa

Pesquisa Datafolha divulgada no s�bado (20) mostra que 65% dos brasileiros rejeitam a administra��o da presidente Dilma Rousseff


postado em 22/06/2015 09:19 / atualizado em 22/06/2015 09:46

Índice de rejeição de Dilma é comparável apenas ao obtido por Fernando Collor dias antes de ser alvo de impeachment(foto: Evaristo Sá)
�ndice de rejei��o de Dilma � compar�vel apenas ao obtido por Fernando Collor dias antes de ser alvo de impeachment (foto: Evaristo S�)
Bras�lia - A nova alta na rejei��o do governo Dilma Rousseff, apontada por pesquisa Datafolha divulgada neste fim de semana, fez o Pal�cio do Planalto adotar a receita da "humildade" e da "paci�ncia". O levantamento mostra que 65% dos brasileiros rejeitam a administra��o da petista, �ndice compar�vel apenas ao obtido por Fernando Collor dias antes de ser alvo de impeachment, em setembro de 1992, quando registrou 68%. Apenas 1 em 10 eleitores consideram a gest�o "�tima ou boa".

"O governo tem de ter humildade para reconhecer que a pesquisa reflete um momento de dificuldade pol�tica e econ�mica", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o ministro-chefe da Secretaria de Comunica��o Social (Secom), Edinho Silva. "Estamos vivendo uma situa��o de dificuldade econ�mica, o governo tem consci�ncia das dificuldades e est� fazendo ajuste para que sejam superadas. Estamos virando a p�gina do ajuste e entrando na agenda de retomada da economia."

O Planalto aposta em medidas como os recentes lan�amentos do Plano Safra e do Plano de Infraestrutura e tamb�m futuros, como na �rea energ�tica e de banda larga, al�m do Minha Casa, Minha Vida 3, para ver os �ndices de popularidade de Dilma melhorarem. Em avalia��o recente da conjuntura pol�tica, feita em reuni�o fechada com religiosos no Instituto Lula, o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva admitiu que ele e a sucessora est�o "no volume morto" e o PT, "abaixo do volume morto".

O otimismo do Planalto, no entanto, n�o � compartilhado entre os aliados do PT no Congresso. Para um importante l�der da base, a situa��o "vai piorar ainda mais um pouco antes de come�ar a melhorar", por que s�o "muitas frentes, e todas dif�ceis e mal articuladas".

Ciente das dificuldades econ�micas e do impacto da Opera��o Lava-Jato e do risco de reprova��o das contas do governo no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), havia quem esperasse resultado pior nos dados do Datafolha, como aprova��o de apenas um d�gito.

Para o presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a queda da popularidade da presidente � a continuidade de um processo de desgaste que chegou ao "fundo do po�o". Essa deteriora��o, em sua avalia��o, foi provocada pela conjun��o de fatores negativos, como a piora da economia e o esc�ndalo de corrup��o na Petrobras. "E, principalmente, pelo fato de estar fazendo um ajuste que n�o foi falado na campanha", afirmou.

O l�der do PT C�mara, Sib� Machado (AC), enfatizou que nos primeiros seis meses de governo a agenda foi focada no ajuste fiscal e em cortes no Or�amento. "Toda vez que a economia tem maus indicadores, h� uma perda de popularidade", disse. "Antes de uma crise pol�tica, h� uma crise econ�mica e um massacre na m�dia de modo geral."

Presidente do PSDB e candidato derrotado por Dilma no segundo turno, o senador A�cio Neves (MG) agradeceu nas redes sociais "o apoio de tantos brasileiros". Na pesquisa Datafolha, o tucano apareceu 10 pontos � frente de Lula em uma eventual disputa pelo Planalto. Para A�cio, o recorde de rejei��o da presidente "mostra a consci�ncia crescente dos brasileiros em rela��o �s mentiras de que foram v�timas durante a campanha eleitoral do ano passado e em rela��o � trai��o do atual governo, que descumpriu promessas feitas ao Pa�s".


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