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Estado de Minas

Odebrecht j� sofre efeitos no mercado de a��es


postado em 23/06/2015 09:49 / atualizado em 23/06/2015 11:15

S�o Paulo - A pris�o do principal executivo e dono da Odebrecht na sexta-feira (19) j� se reflete nos neg�cios com os pap�is da d�vida externa da empresa. A m�dia di�ria do volume de neg�cios com os b�nus da Odebrecht est� cinco vezes maior do que vinha registrando nos 15 dias anteriores � pris�o de Marcelo Odebrecht. Al�m disso, os pap�is chegaram a cair 9,5% nesta segunda-feira, 22, no pico de baixa do dia.

Dados repassados por operadores do mercado de renda fixa mostram que os neg�cios com b�nus da Odebrecht somaram ontem US$ 14 milh�es contra uma m�dia de US$ 2,7 milh�es que vinha sendo registrada. Isso significa que cresceu em cinco vezes as compras e vendas do papel. J� os t�tulos da Andrade Gutierrez ficaram praticamente est�veis ontem, depois de terem perdido 15% do valor na sexta-feira.

Os volumes acima da m�dia e a queda dos pap�is expressam a preocupa��o dos investidores com os desdobramentos da pris�o de Odebrecht. Os investidores temem a perda do grau de investimento, que representa uma nota de cr�dito de alta confian�a na empresa. Mas tamb�m est�o apreensivos quanto a poss�veis multas a serem pagas pela companhia e � falta de acesso ao cr�dito e a novos contratos que podem afetar sua capacidade de pagamento da d�vida externa, segundo profissionais do mercado secund�rio de d�vida externa.

"Os investidores come�am a ficar preocupados com o impacto das investiga��es daqui em diante na atividade da empresa no Brasil e no exterior e em sua capacidade de pagamento, por consequ�ncia", disse o vice-presidente de renda fixa da INTL FCStone, Rodrigo Steiner. Ele lembra que a companhia tem muitas opera��es no exterior e que os eventos aumentam o risco de comprometimento da imagem da empresa tamb�m fora do Brasil.

�libi

O respons�vel por renda fixa da corretora Andbank, em Miami, Carlos Gribel, acrescentou que, embora muitos dos argumentos que pesam contra os b�nus n�o sejam novos, a pris�o do executivo elimina o �libi de que n�o figurava no grupo de detidos pela Lava Jato, at� ent�o utilizado pela Odebrecht para se blindar do esc�ndalo de propina na Petrobr�s.

"No final das contas, a press�o vendedora � causada pela incerteza quanto � rea��o das ag�ncias de rating, aos montantes de eventuais multas, aus�ncia de funding e o efeito em seu resultado, que certamente ser� afetado", disse Gribel.


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