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Estado de Minas

"Chega a ser infantil a acusa��o da PF", diz advogado sobre bilhete de Odebrecht

Defesa sustenta que, ao escrever "destruir e-mail" em recado na pris�o, empreiteiro pedia para esclarecer a interpreta��o "equivocada" da PF


postado em 24/06/2015 19:03 / atualizado em 24/06/2015 19:17

O advogado criminal Augusto de Arruda Botelho, que integra o n�cleo de defesa da Odebrecht, afirmou nesta quarta-feira que o bilhete manuscrito do presidente da empreiteira, Marcelo Odebrecht - no qual ele pede "destruir e-mail sondas" - cont�m "uma s�rie de pontos a serem esclarecidos na sua estrat�gia, nas suas teses para a impetra��o de um habeas corpus".

O executivo foi preso sexta-feira, quando foi deflagrada a 14ª etapa da Opera��o Lava-Jato, por suspeita de cartel e corrup��o na Petrobras. A defesa vai ingressar com habeas corpus em favor do empreiteiro. Na manh� de segunda-feira, um policial federal de plant�o na Cust�dia da PF de Curitiba (PR), base da Lava-Jato, encontrou com o presidente da Odebrecht um manuscrito endere�ado aos advogados de defesa. O bilhete foi copiado pela PF. O original ficou com os advogados.

Na noite de ter�a-feira, a pr�pria defesa de Marcelo Odebrecht entregou peti��o � Justi�a Federal com seus argumentos sobre o bilhete. Nesta quarta-feira, o delegado Eduardo Mauat, da for�a-tarefa da Lava-Jato, entregou sua comunica��o sobre o bilhete ao juiz S�rgio Moro - que conduz as a��es penais contra empres�rios supostamente envolvidos com esquema de propinas na estatal petrol�fera.  "Primeiro � importante deixar claro que foi a defesa de Marcelo Odebrecht quem comunicou ao juiz S�rgio Moro os fatos que se passaram na carceragem da Pol�cia Federal de Curitiba", declarou nesta tarde o advogado Augusto de Arruda Botelho.

Segundo o criminalista, durante uma conversa do presidente com seus advogados, ele entregou um bilhete nas m�os de um agente da Pol�cia Federal e esse agente da Pol�cia Federal repassou o bilhete a seus advogados. "Nesse bilhete havia uma s�rie de pontos a serem esclarecidos na sua estrat�gia, nas suas teses, para impetra��o de um habeas corpus", acentuou Botelho. "Dentre esses pontos a serem utilizados no habeas corpus havia men��o � destrui��o de um e-mail. Destrui��o nada mais � do que esclarecer o conte�do do e-mail e aniquilar a interpreta��o equivocada que a Pol�cia Federal deu a esse e-mail", afirmou.

 

"Esse e-mail serviu como base para o pedido de pris�o ent�o � natural que esse e-mail precisaria ser contestado atrav�s de recursos judiciais. Ent�o, destruir e-mail, me parece bastante claro, nada mais � do que contestar a equivocada interpreta��o que a Pol�cia Federal deu a esse e-mail", completou o advogado.

Para Augusto Botelho, "chega a ser infantil a acusa��o da Pol�cia Federal de que esse bilhete, esse termo, constitui a pr�tica de um crime". "N�o faz sentido algum algu�m mandar destruir um e-mail que � p�blico. Esse e-mail faz parte da representa��o que a Pol�cia Federal fez para pedir a pris�o de Marcelo Odebrecht. N�o faz sentido algum pedir a destrui��o de algo que � absolutamente p�blico", disse.


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