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Estado de Minas

Parlamentares organizam frente de oposi��o � pol�tica econ�mica de Dilma


postado em 28/06/2015 13:19

S�o Paulo, 28 - No momento em que a tens�o pol�tica se agrava no PT, com cr�ticas do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva a petistas e ao governo, pol�ticos de diferentes partidos se organizam em frente de esquerda que pretende reagir � pol�tica econ�mica da presidente Dilma Rousseff, capitaneada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e � "onda conservadora" no parlamento. O grupo tamb�m se op�e � alian�a com o PMDB, por considerar que o partido deu "guinada � direita", sob a lideran�a do presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Ap�s reuni�es iniciadas em mar�o, l�deres como o ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro (PT), o ex-presidente do PSB Roberto Amaral - ambos ex-ministros do governo Lula -, os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e os deputados Alessandro Molon (PT-RJ) e Glauber Braga (PSB-RJ) decidiram redigir carta-manifesto com os principais pontos da agenda que a frente pretende apresentar � sociedade.

Genro � o relator do esbo�o do documento, que ser� apresentado em reuni�o marcada para 6 de julho, no Rio. "Os pontos centrais que pediram para abordar giram em torno, principalmente, da natureza dos ajustes recessivos que estamos sofrendo. O que nos move � colocar propostas de quadros pol�ticos dos distintos partidos - n�o os partidos como institui��es - para serem examinadas pelo conjunto da sociedade, colaborando para a forma��o de uma futura frente pol�tica com um programa de mudan�as democr�ticas, na economia e na pol�tica. N�o temos a pretens�o de sermos o 'centro' desta frente, nem que algum dos nossos partidos o seja", afirmou ele.

Segundo Genro, o grupo n�o est� ligado a Lula, embora integrantes sejam pr�ximos a ele. Lula e Genro dever�o se reunir provavelmente em 7 de julho. No in�cio da semana, Lula pregou a "revolu��o interna" no PT, que "s� pensa em cargos" e "perdeu a utopia". No fim de semana passado, pesquisa do Datafolha mostrou que a popularidade de Dilma s� n�o � pior que a do presidente Fernando Collor de Melo em setembro de 1992, pouco antes do impeachment. O governo dela teve avalia��o ruim ou p�ssima de 65% dos entrevistados.

Na defini��o de Randolfe Rodrigues, o futuro manifesto ser� a "resposta de setores progressistas de esquerda � onda conservadora que temos no Brasil e que tem como grande representante o deputado Eduardo Cunha". Ele defende que, al�m das cr�ticas ao ajuste, o primeiro documento da frente rejeite a redu��o da maioridade penal, em discuss�o na C�mara, e o fim da obrigatoriedade de que a Petrobr�s participe com o m�nimo de 30% dos cons�rcios de explora��o do petr�leo no pr�-sal, projeto que tramita no Senado.

"As for�as progressistas, ditas democr�tica populares, t�m estado na defensiva. A ideia � organizar a��es de car�ter pol�tico, n�o eleitoral, com os movimentos sociais, a classe art�stica, intelectuais, para que sejam ainda mais amplas", afirmou o senador do PSOL.

Integrante da dissid�ncia do PSB que n�o apoiou o tucano A�cio Neves no segundo turno da disputa presidencial, ap�s a derrota da Marina Silva, Glauber Braga diz que o grupo "n�o tem ideia de sustenta��o de projeto pol�tico eleitoral para 2016, 2018 ou 2020". "A frente n�o tem influ�ncia do ex-presidente Lula ou de qualquer outro presidenci�vel. A pol�tica econ�mica permeia a discuss�o, mas nos propomos a pensar a pol�tica brasileira, dialogar com os que t�m ideias progressistas e o que se quer a partir de agora."


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