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Estado de Minas

Juiz da lava-Jato autoriza acarea��es entre delatores e r�us na CPI


postado em 29/06/2015 20:31 / atualizado em 29/06/2015 20:49

O juiz federal S�rgio Moro, que conduz as a��es penais da Lava-Jato, autorizou a ida dos delatores Alberto Youssef, Paulo Roberto Costa e Pedro Barusco e dos r�us Renato Duque e Jo�o Vaccari Neto para participarem de acarea��o na CPI da Petrobras em julho. Ser� a primeira oportunidade em que os delatores e os r�us ficar�o frente a frente em uma sess�o p�blica para confrontar suas vers�es sobre o esquema de desvios na Petrobras

A medida atende � solicita��o da comiss�o que j� ouviu os delatores e os r�us em separado, e agora pretende confront�-los. Os primeiros a serem confrontados na C�mara, no pr�ximo dia 8, ser�o o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco e o ex-diretor de Servi�os da estatal Renato Duque, a quem Barusco era submetido. Segundo o delator, a diretoria cobrava ao menos 2% do valor total dos contratos da estatal como propina que era dividida da seguinte forma: 1% para o PT, por meio do ex-tesoureiro do partido Jo�o Vaccari Neto e 1% para a “casa”, refer�ncia utilizada para ele e Duque. O ex-diretor da Petrobras vem negando irregularidades e ficou em sil�ncio em sua audi�ncia na CPI.

Em seguida, no dia 9, ser�o ouvidos Pedro Barusco e Vaccari. Em seu primeiro depoimento na CPI, Barusco reafirmou o que j� havia dito em sua dela��o e, a partir da divis�o da propina, estimou que o PT teria recebido at� US$ 200 milh�es do esquema entre 2003 e 2013. Na ocasi�o, contudo ele afirmou n�o saber como Vaccari operacionalizava a propina e n�o deu mais detalhes sobre ela. O ex-tesoureiro tamb�m vem negando irregularidades.

Por fim, no dia 6 de agosto ser�o ouvidos o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que participaram de uma acarea��o na Pol�cia Federal recentemente. Desta vez, ir�o apresentar suas vers�es em uma sess�o p�blica. Ambos os delatores revelaram o envolvimento de 50 pol�ticos no esquema, mas apresentaram alguns pontos conflitantes em seus depoimentos. No �ltimo dia 22, ambos estiveram frente a frente na Pol�cia Federal e confirmaram o repasse de R$ 1 milh�o para o ex-ministro da Comunica��o Paulo Bernardo para abastecer a campanha de sua mulher Gleisi Hoffman (PT/PR) ao Senado em 2010. Os dois ainda divergem sobre um suposto repasse de R$ 2 milh�es para a campanha de Dilma Rousseff, em 2010. Segundo Costa, o doleiro o procurou dizendo que o ex-ministro Ant�nio Palocci (Casa Civil governo Lula) teria feito o pedido. Youssef, contudo, nega que tenha sido procurador por Palocci.


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