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Estado de Minas

PMDB vai avaliar cargo de Temer p�s-ajuste, diz aliado


postado em 30/06/2015 09:19 / atualizado em 30/06/2015 09:39

Bras�lia - Um dos principais aliados do vice-presidente Michel Temer, o ex-ministro Moreira Franco disse nessa segunda-feira, 29, que o PMDB deve avaliar se ele continuar� ou n�o � frente da articula��o pol�tica do governo ap�s a aprova��o do ajuste fiscal no Congresso.

"N�s n�o estamos preocupados com outra coisa neste momento a n�o ser a aprova��o do que consideramos importante para o Pa�s, que � o ajuste. A miss�o do Temer � aprov�-lo. Depois do ajuste, a� vai ser feita uma avalia��o", disse Moreira ao jornal O Estado de S. Paulo.

O vice tem sido pressionado a deixar a tarefa por setores do PMDB, que defendem um maior afastamento do governo. O assunto ganhou for�a ap�s trechos da dela��o premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, virem a p�blico.

Integrantes do partido avaliam que, como dois ministros pr�ximos � presidente Dilma Rousseff - Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secom) - foram citados, as acusa��es jogaram a crise dentro do Planalto e a perman�ncia de Temer na coordena��o pol�tica traria mais preju�zos do que benef�cios ao PMDB.

As vota��es do pacote fiscal devem ser conclu�das em julho. Uma das �ltimas vota��es importantes � a do projeto que reonera a folha de pagamento, aprovado na semana passada pela C�mara. No Senado, a an�lise deve come�ar na pr�xima semana.

Temer t�m resistido � press�o. Segundo interlocutores, a avalia��o � de que, ao deixar o cargo, ele iria precipitar o rompimento do PMDB com o governo, al�m de retirar suporte pol�tico da equipe econ�mica no meio da crise.

Cargos

O vice aproveitou a viagem de Dilma aos Estados Unidos para acelerar nomea��es para o segundo escal�o, na tentativa de pacificar a base. Temer chamou a presidente da Caixa Econ�mica, Miriam Belchior, e cobrou que mudan�as acertadas com aliados nas vice-presid�ncias do banco sejam efetivadas. Um dos maiores problemas diagnosticados pelo Planalto est� no PP, que tem rachado em vota��es cruciais.

O partido, um dos alvos da Opera��o Lava Jato, passar� a controlar duas vice-presid�ncias da Caixa: o ex-presidente do Banco do Nordeste, Nelson Ant�nio de Souza, ligado ao presidente do partido, senador Ciro Nogueira (PI), foi indicado para a vice-presid�ncia de Varejo e Atendimento. O PP deve manter a influ�ncia sobre a vice-presid�ncia de Governo, hoje comandada por Jos� Carlos Medaglia Filho.

Miriam vinha resistindo a promover esta e outras trocas negociadas para lotear a Caixa, mas a demora vinha sendo apontada como uma das raz�es para a infidelidade da legenda. Al�m das nomea��es, foi tema dos encontros, que duraram praticamente o dia inteiro, a defini��o da pauta de vota��es no Congresso.

Estiveram com Temer os ministros Eliseu Padilha (Avia��o Civil), Ricardo Berzoini (Comunica��es), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e os l�deres do governo, senador Delc�dio Amaral (PT-MS), e do PMDB, senador Eun�cio Oliveira (CE).


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