Ap�s trechos da dela��o do dono da UTC, Ricardo Pessoa, virem a p�blico, o presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), anunciou nesta ter�a-feira, que os partidos de oposi��o v�o entrar com uma representa��o na Procuradoria-Geral da Rep�blica por crime de extors�o contra a presidente Dilma Rousseff e o ent�o tesoureiro da sua campanha, ministro Edinho Silva.
"H� ali explicitado por ele (Pessoa), uma clara chantagem. Ou ele aumentava as doa��es ao Partido dos Trabalhadores e � campanha da presidente da Rep�blica, ou ele n�o continuava com suas obras na Petrobr�s. Apenas a presidente da Rep�blica � quem teria as condi��es de efetivar essa chantagem, e n�o o ent�o tesoureiro do partido", afirmou A�cio.
A medida foi anunciada ap�s um encontro com lideran�as do PSDB, DEM, PPS e Solidariedade. Apesar de parte da oposi��o considerar que j� h� elementos suficientes para que se entre com um pedido de impeachment na C�mara, A�cio e outros nomes tucanos t�m colocado um freio no processo e defendido que � preciso "cautela" ao tratar do tema.
Al�m da representa��o na PGR, o grupo de partidos da oposi��o vai apostar em outras duas frentes para desgastar o governo: entrar com um novo pedido no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) para que o �rg�o investigue tamb�m a suspeita de que Dilma continuou com as chamadas pedaladas fiscais em 2015 e acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que a dela��o de Pessoa seja levada em conta no processo que j� foi aberto no �rg�o contra a campanha da petista.
Para o presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), essas tr�s a��es v�o pavimentar o caminho para um eventual pedido de impeachment de Dilma. O senador afirma que hoje falta "muito pouco" para que fiquem configuradas as provas necess�rias para abrir o processo.
Segundo l�der do PSDB na C�mara, Nilson Leit�o (MT), h� consenso hoje na oposi��o que Dilma n�o tem mais condi��es de se manter no cargo. "A forma que ela vai sair, a oposi��o vai continuar discutindo", afirmou.