Isabella Souto
A nova pol�tica remunerat�ria e de carreira dos profissionais da Educa��o em Minas Gerais agora � lei. Em solenidade na Assembleia Legislativa, o governador Fernando Pimentel (PT) sancionou ontem a Lei 21.710/15, aprovada pelos deputados estaduais no m�s passado e elaborada a partir de um acordo com a categoria. No mesmo evento, os parlamentares integrantes da Mesa Diretora da Casa promulgaram a emenda � Constitui��o que impede a volta de benef�cios como bi�nio e quinqu�nio.
Em um discurso que durou pouco mais de tr�s minutos, o petista afirmou que ontem foi um dia de comemora��o e de vit�ria do povo de Minas Gerais, e aproveitou para se defender das investiga��es da opera��o Acr�nimo, da Pol�cia Federal, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos p�blicos para financiamento de sua campanha a governador em 2014.
“N�s demoramos muito para chegar at� aqui e, a partir de agora, vamos dar respostas. N�s n�o vamos errar. N�s vamos a partir de agora acertar. A cada acusa��o que fizerem contra n�s, a cada cal�nia que lan�arem contra n�s, a cada insinua��o maldosa que fizerem contra n�s, n�s vamos responder com trabalho, n�s vamos responder com mais participa��o popular, com mais democracia, com mais negocia��o, com mais di�logo e resultados concretos para nosso povo”, afirmou, arrancando aplausos da plateia formada basicamente por professores.
A legisla��o sancionada ontem prev� o pagamento de tr�s abonos �s oito carreiras da Educa��o, a serem pagos este m�s e em julho de 2016 e 2017. Os reajustes, que somar�o 31,78%, levar�o ao pagamento do piso nacional de R$ 1.917,18 em dois anos. O texto tamb�m mudou o sistema remunerat�rio da categoria para vencimento b�sico. A san��o atinge 380 mil profissionais.
Antes de participar do evento, Pimentel esteve no Rio de Janeiro para reuni�o entre os governadores do Sudeste, quando foi aprovada uma carta com seis propostas para enfrentar a crise econ�mica e frear a escalada do desemprego. Entre as propostas est�o a cria��o de um fundo para investimento em obras de saneamento b�sico e a garantia do governo federal para empr�stimo dos estados junto a institui��es financeiras internacionais.