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Estado de Minas

Parte do PMDB sonda tucanos sobre gest�o Temer


postado em 04/07/2015 08:37

Bras�lia, 04 - Em meio ao processo de descolamento do governo Dilma Rousseff, representantes do PMDB passaram a procurar integrantes da c�pula do PSDB para sond�-la sobre um apoio no caso de o vice-presidente da Rep�blica, Michel Temer, assumir o comando do governo no lugar da petista em um eventual processo de impedimento. H� cerca de dez dias, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro a ser procurado por um integrante da Executiva Nacional do PMDB para saber sobre a possibilidade de uma alian�a informal neste momento. Segundo um peemedebista que teve acesso �s conversas, o tucano teria dito que apoiaria uma coaliz�o em torno de Temer. Ao Estado, o ex-presidente disse: "N�o estive em conversa alguma sobre esta quest�o, nem caberia a mim cogitar do que n�o est� em pauta, apesar de estar preocupado, como qualquer brasileiro, com a instabilidade atualmente prevalecente na pol�tica nacional".

Al�m de FHC, o presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), foi sondado sobre um poss�vel apoio a um mandato presidencial de Temer por integrantes do PMDB. Para esses peemedebistas, Dilma dificilmente escapar� no segundo semestre do processo no Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) sobre as chamadas "pedaladas fiscais" nas contas do governo em 2014.

Segundo peemedebistas, a sondagem a A�cio ocorreu nesta semana, e o tema central foi o processo no TCU. O tribunal deve se reunir entre agosto e setembro para julgar o caso. O Estado procurou a assessoria de imprensa de A�cio, mas n�o obteve resposta at� esta edi��o ser conclu�da.

Dela��o

Outro fator de instabilidade contra o governo � a dela��o premiada do dono da construtora UTC, Ricardo Pessoa, alvo da Opera��o Lava Jato que est� hoje em pris�o domiciliar. Trechos da colabora��o do empreiteiro vieram a p�blico e citam ministros do n�cleo duro do Planalto - os titulares da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Secretaria de Comunica��o Social, Edinho Silva, que foi tesoureiro do comit� � reelei��o de Dilma - como receptores de recursos de caixa 2 para campanhas eleitorais.

Na quinta-feira, os dois ministros rebateram ataques de lideran�as do PMDB e tentaram conter movimenta��es na legenda pela sa�da de Temer da articula��o pol�tica. Em meados de junho, em reuni�o no Pal�cio do Jaburu, resid�ncia oficial da Vice-Presid�ncia, Mercadante havia pedido a sa�da do vice do posto estrat�gico.

As movimenta��es do PMDB, segundo relatos, n�o t�m sido orquestradas por Temer, que vive sob press�o de setores do partido para deixar a articula��o pol�tica do governo nos pr�ximos meses.

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), defendeu essa alternativa. A principal queixa p�blica do partido tem sido a falta de respaldo do Planalto nos acordos negociados pelo vice-presidente com integrantes da base aliada, sobretudo as promessa de cargos e a libera��o de emendas parlamentares.

Um discurso que dever� ser encampado nos pr�ximos dias por alguns peemedebistas � que os problemas enfrentados na articula��o pol�tica podem inclusive atrapalhar as pretens�es do partido em lan�ar uma candidatura pr�pria nas pr�ximas elei��es presidenciais, uma vez que a legenda passaria a imagem para potenciais aliados de que o partido n�o � cumpridor de promessas. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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