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Estado de Minas

A�cio diz que Dilma n�o governa mais o Brasil

Na conven��o em que foi confirmado por mais dois anos no comando do PSDB, senador diz que a presidente petista caminha "a passos largos" para a interrup��o do mandato


postado em 06/07/2015 06:00 / atualizado em 06/07/2015 07:28

Presidente do PSDB disse que o governo do PT está afogado em denúncias, paralisado pela incompetência e que a presidente perdeu a credibilidade(foto: Antônio Cunha/CB/D.A Press)
Presidente do PSDB disse que o governo do PT est� afogado em den�ncias, paralisado pela incompet�ncia e que a presidente perdeu a credibilidade (foto: Ant�nio Cunha/CB/D.A Press)

Bras�lia – O PSDB reelegeu seu presidente, A�cio Neves, para mais dois anos de mandato em clima de campanha para a Presid�ncia da Rep�blica. N�o para 2018, data oficial da elei��o do futuro inquilino do Planalto, mas para, no mais tardar, in�cio de 2016. Os tucanos apostam em nova elei��o para breve. A 500 metros do Pal�cio da Alvorada, na sala de conven��es de um hotel, em discursos e avalia��es internas, as estrelas tucanas eram incisivas ao declarar que n�o veem na presidente Dilma Rousseff a credibilidade pol�tica e econ�mica para empreender a retomada do desenvolvimento e da estabilidade. “Esse grupo pol�tico que a� est� caminha a passos largos para a interrup��o do mandato. A verdade � que a presidente n�o governa mais”, disse A�cio, colocando de viva-voz o que est� no dia-a-dia das avalia��es pol�ticas mais diversas. Ele terminou pedindo aos militantes que levassem “o sentimento da coragem para fazer o que precisa ser feito”.

O discurso de 31 minutos foi estrategicamente pensado para apresentar os quadros do partido como aqueles capazes de tirar o pa�s do buraco. Come�ou com pinceladas na hist�ria do PSDB e de seus maiores l�deres: Fernando Henrique Cardoso e M�rio Covas (ex-governador de S�o Paulo, falecido em 2000), e fazendo um apanhado das �ltimas elei��es. Feito isso, A�cio partiu para expor o que se v� no governo Dilma Rousseff: “O que temos hoje � um governo afogado em den�ncias, paralisado pela incompet�ncia e desacreditado pela falta de confian�a (…) O pa�s respira hoje uma combina��o t�xica que sufoca o ambiente econ�mico, contamina a arena pol�tica, afronta princ�pios caros aos brasileiros e torna a vida da nossa popula��o mais dif�cil. Devido a seus erros crassos e frequentes, a presidente n�o governa mais. V� a cada dia o seu poder se esvair”, completou.

A�cio criticou ainda o ajuste econ�mico do governo, que, dissociado de reformas estruturais e administrativas, segundo ele, n�o trazem resultado. “Temos um aut�ntico desgoverno, que abriga caprichosamente uma cr�nica de inefici�ncia e premia a m� gest�o”, disse ele. “Estamos lidando com o que acredit�vamos estar totalmente superado desde o Plano Real. O desafio nacional �, de novo, controlar infla��o, retomar o crescimento e garantir empregos e evitar o agramento da crise social na qual j� estamos mergulhados”, afirmou.

Lamban�a

Logo depois, numa r�pida entrevista ao lado do governador Geraldo Alckmin, A�cio afirmou que mais cedo ou mais tarde vai caber ao PSDB corrigir os equ�vocos do governo e “limpar toda essa lamban�a”. Ele afirmou que o partido tem de estar pronto e assumir a responsabilidade, seja qual for o desfecho. Alckmin, que j� havia feito um duro discurso contra o governo da presidente Dilma Rousseff, dizendo inclusive que o “PT n�o gosta dos pobres e sim do poder a qualquer pre�o”, completou: “O PT chegou ao fundo do po�o. Cabe a n�s n�o deixar que o Brasil seja carregado junto com eles”, repetindo parte do que j� havia sido dito aos convencionais por outros oradores de ponta do PSDB, incluindo FHC.

Jos� Serra, que concorreu � Presid�ncia da Rep�blica pelo PSDB em 2002 e 2010, pregou o parlamentarismo. Fez inclusive um apelo a A�cio Neves para que, como presidente do partido, aposte nesse sistema de governo dentro da reforma pol�tica em curso no Senado. Serra se referiu a essa crise como a mais grave que o pa�s j� viveu. “Governo ruim se intoxica com a pr�pria mediocridade”, disse ele, fazendo um alerta ainda ao partido para que n�o caia nas tenta��es de aprovar “loucuras fiscais” que podem comprometer n�o o governo Dilma, mas futuros bons governos que est�o por vir”.

Na conven��o tucana, a oposi��o compareceu em peso. Faltou apenas a Rede de Marina Silva, que fez uma reuni�o em Bras�lia no fim de semana. O presidente do PSB, Carlos Siqueira, enviou uma carta de cumprimentos aos tucanos. “Expresso minha esperan�a de que for�as pol�ticas e democr�ticas possam criar condi��es necess�rias para superar as dificuldades vividas pelos brasileiros”. Estiveram presentes Roberto Freire, do PPS, Jos� Agripino, do DEM, Pastor Everaldo, do PSC, e Cristiane Brasil, do PTB, filha de Roberto Jefferson.


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