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Estado de Minas

Gleisi acusa tucanos de 'golpe' e Aloysio Nunes reage


postado em 06/07/2015 18:01 / atualizado em 06/07/2015 18:46

Os senadores Gleisi Holffmann (PT-PR) e Aloysio Nunes (PSDB-SP) bateram boca nesta segunda-feira, 6, no plen�rio do Senado. Ap�s a petista dizer que o PSDB planejava um "golpe" contra a presidente Dilma Rousseff, o tucano pediu um aparte e disse que n�o iria admitir ser chamado de "golpista".

Durante o seu discurso na tribuna do Senado, a ex-ministra da Casa Civil se disse "assustada" com o tom adotado pelas principais lideran�as do PSDB na conven��o do partido realizada no domingo, 5. A petista acusou o PSDB de promover um "terceiro turno" da elei��o e de planejar um "golpe" para tirar a presidente do poder. "Um partido n�o pode se prestar a esse papel. N�s temos de parar com essa balb�rdia. Golpe n�o podemos aceitar. Golpe n�o serve � nossa democracia", afirmou.

Gleisi criticou a a��o que o PSDB move no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cassar o mandato da presidente Dilma Rousseff. Ela defendeu que n�o h� fatos concretos contra a campanha de Dilma e que as doa��es feitas � petista pelas empreiteiras investigadas na Opera��o Lava Jato s�o t�o leg�timas quanto as recebidas pelo PSDB das mesmas empresas.

Em outra frente, ela afirmou que as chamadas "pedaladas fiscais" condenadas pelo Tribunal das Contas da Uni�o (TCU) tamb�m foram praticadas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e, portanto, n�o seriam um motivo para levar ao impeachment de Dilma. "� leg�tima a cr�tica, � leg�timo o debate, o que n�o � leg�timo � o golpe. O golpe n�o � leg�timo. Dizer que tem de afastar uma presidente da Rep�blica sem mostrar o motivo. Qual � o motivo?", questionou.

Ao ouvir o pronunciamento de Gleisi, Aloysio pediu um aparte e disse que os argumentos da petista eram uma "barbaridade" e que ele n�o aceitava ser chamado de golpista. "Estou aqui fervendo, ouvindo essas barbaridades", disse. "Isso � um insulto a um partido pol�tico brasileiro cujas credenciais democr�ticas n�o podem ser contestadas pelo Partido dos Trabalhados", afirmou.

Gleisi, ent�o, rebateu e disse que n�o o havia chamado de "golpista", mas que, pelo visto, a "carapu�a havia servido".

Mais tarde, na tribuna, Aloysio voltou ao assunto e disse que n�o deseja o fim do governo Dilma, mas que o PSDB estaria preparado para "cumprir o seu papel" caso essa fosse a decis�o do TSE. "Eu n�o desejo o fim do governo da presidente Dilma. Eu quero ganhar no voto em 2018, mas se a Justi�a trabalhar, cumprir o seu papel, e decidir no sentido de interromper o mandato, estaremos em condi��o de fazer uma transi��o tranquila e assumir as r�deas governo", afirmou o tucano.

Presente no plen�rio, o vice-presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RR), tamb�m saiu em defesa da presidente e afirmou que h� "uma campanha deliberada" contra Dilma e o vice-presidente Michel Temer, que � do PMDB, inclusive de "setores do TCU". "N�o h� nada concreto contra a presidente. At� o momento o que est� se fazendo � uma campanha deliberada para derrubar a presidente, inclusive de setores do Tribunal de Contas da Uni�o", disse.

Tanto Gleisi quanto Raupp est�o sendo investigados pelos desvios na Petrobras apurados no �mbito da Opera��o Lava Jato.


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