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Estado de Minas

PMDB ignora rea��o de Dilma a tucanos e articula convocar ministros em CPI


postado em 09/07/2015 10:01 / atualizado em 09/07/2015 10:20

Bras�lia - Mesmo ap�s a presidente Dilma Rousseff ter desafiado a oposi��o a tir�-la do cargo, o PMDB aproveitou a aus�ncia dela nessa qurata-feira (8) para ensaiar uma aproxima��o com o PSDB que pode resultar, no curto prazo, na convoca��o de dois importantes ministros para prestar esclarecimentos � CPI da Petrobras.

Os acenos do PMDB aos advers�rios de Dilma, que est� fora do pa�s, tamb�m ocorreram apenas tr�s dias depois de o presidente dos tucanos, senador A�cio Neves (MG), ter defendido abertamente a interrup��o do mandato de Dilma e a realiza��o de novas elei��es.

Logo pela manh�, o vice-presidente Michel Temer, respons�vel pela articula��o pol�tica do governo, contestou a ideia levantada pela presidente Dilma Rousseff e pelo PT de que a estrat�gia tucana � “golpista”, como acusara a presidente em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo - o que provocou rea��o no mesmo tom de A�cio. Segundo Temer, “n�o vale a pena” levar adiante esse debate.

“N�o devemos discutir esse tema (troca de acusa��es). A oposi��o existe tamb�m para ajudar a governar, mesmo quando critica. Temos que fazer uma grande unidade nacional, mais do que nunca, � necess�rio o pensamento conjugado dos v�rios setores da nacionalidade, portanto, dos v�rios partidos pol�ticos, para que caminhemos juntos em benef�cio do Brasil. N�o vale a pena levar adiante essas discuss�es”, disse ap�s participar de uma solenidade na C�mara.

Na semana passada, l�deres do PMDB procuraram integrantes da c�pula do PSDB para sond�-los sobre um eventual apoio dos tucanos no caso de Temer assumir o comando do governo. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro a ser procurado por um integrante da Executiva Nacional do PMDB para saber sobre a possibilidade de uma alian�a informal neste momento. Segundo um peemedebista que teve acesso �s conversas, o tucano teria dito que apoiaria uma coaliz�o em torno de Temer. FHC nega o teor da conversa.

O pr�prio A�cio tamb�m j� foi procurado por peemedebistas. Questionado sobre essa conversa, A�cio negou que ela tenha ocorrido e disse que o PSDB “n�o � golpista”.

‘Grande acordo’

O novo secret�rio-geral do PSDB, Silvio Torres (SP), deputado federal e ex-secret�rio de Geraldo Alckmin, disse que n�o se trata de golpe.

“O agravamento da crise econ�mica e o aprofundamento das investiga��es obriga os partidos que t�m alguma perspectiva de poder a avaliar cen�rios. Isso n�o significa que estejamos preparando um golpe. Se houver ren�ncia ou impeachment a governabilidade s� vai se restabelecer se houver um grande acordo. � isso que est� sendo avaliado por todos os partidos”, afirmou Torres.

As articula��es entre PMDB e PSDB tamb�m ocorreram na C�mara dos Deputados. Os dois partidos negociaram a pauta de vota��es da sess�o da CPI da Petrobr�s. Ficou decidido que, nas palavras do presidente da comiss�o, Hugo Motta (PMDB-PB), “ser� votado tudo”. A ideia � incluir no rol de requerimentos as convoca��es dos ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secom) para prestarem esclarecimentos sobre as cita��es a ambos na dela��o premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC.

Edinho, segundo Pessoa, teria pressionado para que a empreiteira fizesse doa��es para a campanha de Dilma em 2014. O ministro, que era tesoureiro da ent�o candidata, nega. Sobre Mercadante, Pessoa apresentou � Procuradoria-Geral da Rep�blica documento que cita repasse de R$ 250 mil � campanha do ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ao governo de S�o Paulo em 2010. No documento entregue pelo empres�rio, o pagamento a Mercadante aparece ao lado da informa��o “elei��es de 2010”. O ministro nega que sua campanha tenha recebido recursos n�o contabilizados.

Al�m deles, constam ainda na pauta outros requerimentos que, uma vez aprovados, visam constranger os petistas. Caso dos que pedem ex-ministros Jos� Dirceu e Antonio Palocci e at� mesmo do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

Nos bastidores de Bras�lia, depoimentos de ministros em CPIs costumam fazer parte dos processos de “fritura pol�tica” que quase sempre culminam na demiss�o dos depoentes.

Tamb�m nessa quarta-feira (8), em outra frente, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu em sua resid�ncia oficial o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), para um almo�o.

Oficialmente, trataram das propostas em discuss�o no Congresso que reveem o pacto federativo. O pacote de propostas est� sendo discutido em uma comiss�o da C�mara e do Senado e contraria interesses do governo, uma vez que a ideia central � desconcentrar recursos da Uni�o e transferi-los aos Estados e munic�pios.

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