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Estado de Minas

Temer sobre rela��o do PMDB com governo: 'n�o h� barco, estamos na mesma canoa'

Em entrevista aos jornalistas, cercado por pol�ticos e militares, o vice-presidente fez discurso de aliado da presidente Dilma Rousseff e minimizou a crise pol�tica vivida no Pa�s


postado em 09/07/2015 14:31 / atualizado em 09/07/2015 17:13

(foto: REUTERS/Ueslei Marcelino )
(foto: REUTERS/Ueslei Marcelino )

Em uma visita concorrida, o vice-presidente Michel Temer no exerc�cio da Presid�ncia da Rep�blica conheceu nesta quinta-feira as instala��es do Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron) numa brigada do Ex�rcito em Dourados, Mato Grosso do Sul. A r�pida visita foi acompanhada por 60 profissionais de imprensa de 19 ve�culos de comunica��o, n�meros que raramente s�o registrados em eventos nos quais a autoridade principal � o vice-presidente. Pol�ticos do Estado, especialmente do PMDB e do PSDB, tamb�m correram para participar da visita.

Em entrevista aos jornalistas, cercado por pol�ticos e militares, Temer fez discurso de aliado da presidente Dilma Rousseff e minimizou a crise pol�tica vivida no Pa�s sem disfar�ar a vaidade e a satisfa��o de ser o centro das aten��es do evento. A uma pergunta sobre se o PMDB poderia abandonar o barco, numa refer�ncia a uma eventual sa�da do partido do governo, Temer respondeu r�pido: "N�o h� barco, estamos na mesma canoa", disse com leve sorriso e em tom descontra�do.

Temer disse que at� hoje pela manh� n�o estava certo se os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e da Comunica��o Social, Edinho Silva, seriam convocados para depor na CPI da Petrobras, conduzida na C�mara dos Deputados. "Eu n�o sei se ser�o convocados", disse. O vice-presidente ressaltou, no entanto, que o "governo adotar� transpar�ncia absoluta" em torno dos desdobramentos da cita��o dos nomes de Mercadante e Edinho pelo dono da UTC, Ricardo Pessoa, em processo de dela��o premiada.

Michel Temer ainda destacou que ele e o partido v�o estar sempre ao lado de Dilma. "A presidente vai continuar at� o final com toda tranquilidade. O PDMB � um aliado, eu sou do partido, que naturalmente est� colaborando com a presidente Dilma e o Pa�s", afirmou.

Oficiais militares que participaram do evento e mostraram as instala��es do Sisfron para Temer reclamavam, em conversas reservadas com jornalistas, do contingenciamento or�ament�rio determinado pela equipe econ�mica, que atingiu as For�as Armadas e especialmente o programa de monitoramento das fronteiras. Dos R$ 12 bilh�es previstos para or�amento do sistema, foram executados at� agora R$ 1,4 bilh�o em quatro anos de programa.

O comandante militar do Oeste, general de Ex�rcito Paulo Humberto, minimizou o problema. Ele disse que as metas do programa continuam em vigor. "O corte impacta, mas foi apenas neste ano. Cortamos apenas gorduras que podemos perder". Teoricamente o contingenciamento deste ano aumentaria a previs�o da conclus�o dos investimentos para mais cinco anos. O general, por�m, ressalta que o programa passou por revis�es e ajustes que garantem a manuten��o do prazo de conclus�o, que � 2021.


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