A presidente Dilma Rousseff disse n�o acreditar em solu��es pol�ticas baseadas em san��o e negou ter recebido qualquer press�o para que o Brasil, a exemplo da Uni�o Europeia, aplique san��es econ�micas � R�ssia por sua participa��o no conflito separatista da Ucr�nia.
“Nunca recebemos nenhuma press�o. N�s, no Brasil, somos contra qualquer pol�tica baseada em san��o. Temos uma experi�ncia muito negativa na Am�rica Latina, que foi a san��o � Cuba, que agora se restabeleceram as rela��es. Portanto, temos um claro posicionamento em todos os f�runs internacionais contra esse tipo de san��o.”
Ela concedeu a entrevista nessa quinta-feira, durante viagem a Ufa, na R�ssia, onde participou da s�tima c�pula dos Brics (bloco que re�ne Brasil, R�ssia, �ndia, China e �frica do Sul).
Dilma informou que conversou sobre o assunto nos encontros do bloco e assegurou que a R�ssia est� respaldada pelo Brasil contra a san��o. “N�o s� n�o somos a favor, como n�o praticamos. Para citar nosso caso mais pr�ximo, Cuba estava sob san��o h� mais de 50 anos. Nunca respeitamos esse tipo de san��o.”
Citando os investimentos que o governo brasileiro fez no porto cubano de Marial, a presidente explicou que n�o � contra as san��es apenas verbalmente, mas coloca em pr�tica esse modo de vis�o. Segundo ela, as economias da R�ssia, China e Brasil est�o passando por situa��es passageiras e os aportes brasileiros aos Brics n�o ser�o afetados pela crise.
Com Ag�ncia Brasil