Bras�lia - Alvo de busca e apreens�o na ter�a-feira, 14, na Opera��o Lava-Jato, o dirigente do partido com o maior n�mero de envolvidos no esquema de corrup��o da Petrobras, o presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), classificou nesta quinta, 16, uma "viol�ncia" a opera��o feita pela Pol�cia Federal, com autoriza��o do Supremo Tribunal Federal (STF). Mas destacou que � preciso "respeitar a Justi�a".
Questionado se a situa��o n�o causa apreens�o, o senador do PP respondeu: "� uma coisa que voc� n�o espera, n�? Temos que enfrentar."
O presidente do PP disse que j� pediu ao STF acesso a todas as acusa��es a que � alvo para poder se defender. E reclamou: "N�o � justo que alguns meios de comunica��o tenham acesso � dela��o e as pessoas que est�o sendo objetos de tanta execra��o n�o tem. Acredito que a tend�ncia do Supremo � dar acesso."
Ciro Nogueira nega estar por tr�s das informa��es divulgadas na noite dessa quarta, 15, segundo as quais tr�s dirigentes do PP apresentaram uma vers�o, sob a condi��o do anonimato, de que a presidente Dilma Rousseff soubesse do esquema de corrup��o na Petrobras e que seria heran�a do governo Lula. Segundo o Blog do Camarotti, do G1, Dilma teria chegado a falar sobre o caso com o ent�o ministro das Cidades, Aguinaldo Nogueira, logo ap�s ele ter tomado posse no in�cio de 2012.
O presidente do PP disse j� ter ligado para Aguinaldo Ribeiro e o ex-ministro, segundo ele, disse j� ter soltado uma nota desmentindo a informa��o. Segundo Ciro, "com certeza" n�o foi ele nem o l�der do PP na C�mara, Eduardo da Fonte (PE), os autores das informa��es. Eduardo da Fonte foi o outro parlamentar alvo da a��o da PF.