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Estado de Minas

Delator foi obrigado por Janot a mentir, acusa Eduardo Cunha

Sobre o depoimento de Camargo, Cunha reiterou que se trata de "ila��o" e que sua fala n�o traz nenhum fato concreto


postado em 16/07/2015 18:37 / atualizado em 17/07/2015 01:51

(foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados)
(foto: Alex Ferreira/ C�mara dos Deputados)

O presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), reagiu na tarde desta quinta-feira,  � informa��o de que o delator da Opera��o Lava-Jato J�lio Camargo disse � Justi�a Federal que ele teria pedido US$ 5 milh�es em propina por contrato.

Ap�s reuni�o com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tratar da agenda legislativa do segundo semestre, Cunha disse que Camargo foi obrigado a mentir pelo procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot.

"O delator foi obrigado a mentir. E acho muito estranho ser na v�spera do pronunciamento que estou citando e em uma semana que a parte do Poder Executivo envolvido no cumprimento dos mandados judiciais tenha agido com aquela fanfarronice toda. Ou seja, h� um objetivo claro de constranger o Poder Legislativo e que pode ter o Poder Executivo por tr�s em articula��o com o procurador-geral da Rep�blica", acusou.

Cunha disse achar "estranho" que, num per�odo de aprofundamento de discuss�o de um eventual pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, queiram, nas suas palavras, "constranger o Poder Legislativo". "Acho isso um absurdo e n�o vou aceitar ser constrangido", avisou.

O peemedebista criticou o "estardalha�o" feito na Opera��o Politeia, "com helic�ptero em pr�dio de senador". O presidente da C�mara disse que n�o se deixar� fragilizar pelo epis�dio.

Sobre o depoimento de Camargo, Cunha reiterou que se trata de "ila��o" e que sua fala n�o traz nenhum fato concreto. "Esta dela��o que foi feita dele n�o existe. Ela � nula porque foi homologada por autoridade incompetente. Se eu fa�o parte da dela��o dele, n�o � o juiz que poderia homolog�-la", concluiu.

Cunha ter� um pronunciamento em cadeia de r�dio e TV amanh� e n�o pretende alterar seu discurso. Ele explicou que o pronunciamento ser� sobre as atividades da Casa e n�o para sua defesa pessoal.

Ele se disp�s a retornar na CPI da Petrobras para prestar esclarecimentos, se for necess�rio. Tamb�m se colocou � disposi��o para participar de acarea��o com o delator, que j� foi convocado. "Eu fa�o olho no olho com quem quiser, n�o tenho dificuldade nenhuma de rebater quem quer que seja. Quem n�o deve n�o teme. E ele est� mentindo. E o delator tem que provar sua mentira. O �nus da prova � de quem acusa", afirmou.

O peemedebista n�o demonstrou preocupa��o com os depoimentos dos representantes da Mitsui e da Samsung Heavy Industries, que estavam marcados para esta semana e ser�o reagendados. "Que investiguem tudo", disse.


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