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Estado de Minas

Lobista diz que Eduardo Cunha pressionou por propina de US$ 5 milh�es. Deputado nega

Julio Camargo afirmou que se reuniu pessoalmente com Cunha na Base A�rea Santos Dumont, no Rio.


postado em 16/07/2015 17:01 / atualizado em 16/07/2015 21:03

(foto: Maryanna Oliveira / Câmara dos Deputados)
(foto: Maryanna Oliveira / C�mara dos Deputados)

O lobista Julio Camargo, um dos delatores da Opera��o Lava-Jato, declarou � Justi�a Federal que o suposto operador do PMDB no esquema de corrup��o da Petrobras, Fernando Falc�o Soares, o Fernando Baiano, lhe disse que estava sendo pressionado pelo deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da C�mara, para o pagamento de propina. Os valores da propina teriam sa�do de compras de navios-sonda. O valor exigido por Cunha, segundo o depoimento, seria de US$ 5 milh�es. "Julio, realmente n�s estamos com um problema, porque eu estou sendo pressionado violentamente, inclusive, pelo deputado Eduardo Cunha", disse Julio Camargo, atribuindo a frase a Fernando Baiano. Em nota, o presidente da C�mara negou as declara��es do lobista. "Desminto com veem�ncia as mentiras do delator e o desafio a prov�-las", diz na nota, publicada em sua p�gina no Facebook.

Ainda segundo o lobista, Fernando Baiano disse a ele. "Isso a� vai chegar numa situa��o muita embara�osa para mim, mas para voc�, com certeza vai ser muito mais embara�osa". Julio Camargo dep�s nesta quinta-feira, em Curitiba, na Justi�a Federal em uma das a��es da Lava-Jato. Ele disse que responde a Fernando Baiano. "Eu falei, bom, eu estaria � disposi��o para conversar com o deputado Eduardo Cunha explicar o que est� acontecendo. Ele falou: Julio, ele n�o quer conversar com voc�. Ele quer receber."

Julio Camargo afirmou que se reuniu pessoalmente com Cunha na Base A�rea Santos Dumont, no Rio. "Eu tive outros encontros com ele, mas n�o sobre esse assunto, tive encontro sobre a Premium". 'O sr. citou que o parlamentar era uma pessoa agressiva', indagaram a Julio Camargo. "Agressivo n�o no tipo f�sico. Diria mais sob o ponto de vista verbal, uma pessoa que tenta lhe constranger, lhe colocar a corda no pesco�o, no sentido de possuir as ideias".

Ainda na nota, Cunha diz que o delator j� fez v�rios depoimentos, onde n�o havia confirmado qualquer fato referente a ele. "Ap�s amea�as publicadas em �rg�os da imprensa, atribu�das ao Procurador Geral da Rep�blica, de anular a sua dela��o caso n�o mudasse a vers�o sobre mim, meus advogados protocolaram peti��o no STF alertando sobre isso", afirma Cunha. O presidente da C�mara considera estranho que, �s v�speras da elei��o do Procurador Geral da Rep�blica e do pronunciamento que far� em rede nacional, as "amea�as ao delator tenham conseguido o efeito desejado pelo Procurador Geral da Rep�blica, ou seja, obrigar o delator a mentir".

Veja o v�deo com o depoimento: 


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