(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

TCU n�o abrir� investiga��o pata apurar den�ncias contra Tiago cedraz


postado em 16/07/2015 20:31 / atualizado em 16/07/2015 20:49

O Tribunal de Contas da Uni�o (TCU) n�o abrir� investiga��o interna para apurar den�ncias de tr�fico de influ�ncia e corrup��o envolvendo o advogado Tiago Cedraz - filho do presidente do �rg�o, Aroldo Cedraz - e o ministro Raimundo Carreiro. O pr�prio Carreiro, que � o corregedor da corte, declarou ontem que as informa��es sobre o caso, divulgadas na imprensa, n�o s�o suficientes para instaurar um processo. "Vou abrir com base em qu�?", questionou.

Tiago e Carreiro foram citados em depoimentos do empres�rio Ricardo Pessoa, dono da UTC, um dos delatores da Opera��o Lava Jato. O empreiteiro sustentou ter pago R$ 1 milh�o para que processo de interesse da construtora, relacionado a obras na Usina de Angra 3, flu�sse no tribunal.

Segundo o Minist�rio P�blico Federal (MPF), Pessoa disse que o dinheiro foi solicitado pelo advogado, que deixou "antever" que seria repassado a Carreiro, relator de casos de Angra 3 na corte. A investiga��o corre no Supremo Tribunal Federal (STF) por causa da suspeita, ainda em apura��o, lan�ada sobre o ministro (que tem foro privilegiado). Na ter�a-feira, a Pol�cia Federal fez buscas no escrit�rio de Tiago � procura de mais provas. O ministro e o advogado negam.

Na hip�tese de um processo na corregedoria, Carreiro teria de designar um colega para cuidar do assunto. Caso contr�rio, investigaria a si mesmo. Ele justificou ontem que o ministro Teori Zavascki, do STF, lhe negou acesso � dela��o e, sem o conte�do, fica dif�cil iniciar apura��o. O ministro disse que cabe a Tiago e ao empreiteiro explicarem qual � o seu grau de envolvimento, uma vez que, na dela��o, seu nome � citado numa conversa entre os dois.

Para auditores e outros t�cnicos da corte, as den�ncias t�m um impacto devastador na imagem do tribunal e o enfraquecem num contexto em que avalia as contas da presidente Dilma Rousseff. Em conversas reservadas, ministros cogitaram um afastamento tempor�rio do presidente ou mesmo que ele tire f�rias enquanto o caso est� em apura��o. Na quarta-feira, Cedraz convocou os colegas de plen�rio para uma reuni�o. Afirmou que n�o tem rela��o com as atividades do filho e que n�o teve inger�ncia sobre nenhum processo do escrit�rio dele.

Um dos problemas do afastamento � que assumiria o vice-presidente, Carreiro, citado na dela��o. Na linha sucess�ria, viria em seguida o decano da corte, ministro Walton Alencar, alvo de processo na corregedoria que apura suposta troca de favores entre ele e a ex-ministra Erenice Guerra.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)