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Estado de Minas

Legislativo recuperou sua independ�ncia, diz Cunha em pronunciamento


postado em 17/07/2015 21:19

S�o Paulo, 17 - No dia em que anunciou o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou em pronunciamento em cadeia nacional de r�dio e televis�o, na noite desta sexta-feira, 17, que nunca a C�mara trabalhou como agora, que "ainda h� muito por fazer" e que � dever da Casa assegurar a governabilidade. "Hoje o Brasil vive uma crise, crise com a qual todos sofrem e que o governo busca enfrentar com medidas de ajuste que a C�mara tem avaliado com crit�rio sempre atenta a governabilidade do Pa�s, que � nosso dever assegurar", disse.

Em seu pronunciamento, Cunha lembrou a hist�ria da funda��o de Bras�lia, disse que a capital foi inaugurada para os tr�s poderes viverem em harmonia. "Mas quatro anos depois, infelizmente, o Brasil tornou-se uma ditadura e a independ�ncia dos poderes acabou", disse. "S� recentemente o Judici�rio e o Legislativo recuperaram sua independ�ncia e o equil�brio entre os poderes".

Cunha disse ainda que a C�mara "independente" de hoje � um poder com muito mais iniciativa. "Estamos dando respostas urgentes, a popula��o n�o aguenta mais esperar", disse. Convocado como justificativa de prestar contas do trabalho da C�mara, Cunha afirmou que s�o as principais demandas da sociedade que pautam os trabalhos e destacou vota��es recentes como a redu��o da maioridade penal e a reforma pol�tica. "Nossas pautas beneficiam as pessoas simples", disse.

Em seu balan�o, Cunha lembrou a aprova��o do fim do fator previdenci�rio e disse que a medida teve apoio "significativo" de parte das centrais sindicais e foi feita em benef�cio do trabalhador. Ele citou ainda que a C�mara aprovou o fim da reelei��o e a redu��o das campanhas eleitorais, apesar das pauta ainda n�o ter sido conclu�da.

Cunha convidou os brasileiros a acompanharem o trabalho da C�mara e disse que "os problemas do presente n�o s�o nossa �nica tarefa". "Foi o povo que elegeu cada um dos 513 deputados e � para o povo que vamos continuar trabalhando com independ�ncia, coragem, responsabilidade e efici�ncia", afirmou.

Rompimento

Um dia depois que veio a p�blico, o depoimento do lobista J�lio Camargo, que acusa o peemedebista de cobrar US$ 5 milh�es em propinas, Cunha anunciou seu rompimento pessoal com o governo. "Eu, como pol�tico e deputado do PMDB, e n�o como presidente da C�mara, vou pregar no congresso do PMDB, em setembro, que o PMDB saia do governo. Eu, pessoalmente, a partir de hoje, me considero com um rompimento pessoal com o governo", disse Cunha, em coletiva.

Em nota divulgada nesta tarde, o l�der do PMDB na C�mara, Leonardo Picciani (RJ), informou que a bancada do partido na Casa s� definir� na volta do recesso parlamentar se acompanha ou n�o o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no rompimento com o governo.


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