Sao Paulo e Curitiba, 17 - Durou um minuto e dezoito segundos a audi�ncia do ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque na Justi�a Federal do Paran�, base da Opera��o Lava Jato. Nesta sexta-feira, 17, Duque ficou frente a frente com o juiz federal S�rgio Moro, que decretou sua pris�o em 16 de mar�o. Moro conduz as a��es sobre esquema de propinas na estatal petrol�fera. Dizendo seguir orienta��o de seus advogados, o ex-diretor ficou em sil�ncio.
A mesma estrat�gia havia sido adotada na audi�ncia por outro acusado, Jo�o Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT, que se calou diante de Moro.
Duque estaria estudando dela��o premiada, segundo investigadores da Lava Jato. Consultado, seu advogado, o criminalista Alexandre Lopes, disse que 'n�o � imposs�vel' o ex-diretor da Petrobras fazer dela��o premiada.
O advogado chamou a aten��o para o 'estado psicol�gico' do acusado - muitos outros investigados da Lava Jato, inclusive seu ex-bra�o-direito na Petrobras, Pedro Barusco (ex-gerente de Engenharia), fizeram dela��o e est�o em liberdade. Ele est� preso h� quatro meses.
Antes do in�cio da audi�ncia desta sexta-feira, 17, Duque pediu uma 'reuni�o reservada' com Moro. "Por orienta��o dos meus advogados eu vou permanecer calado", disse Duque logo na abertura da audi�ncia, embora Moro tenha ponderado que aquela era uma oportunidade que ele tinha de falar diretamente para o juiz que vai julgar o processo.
Apontado como cota do PT na Petrobras, Duque � formalmente acusado pelo Minist�rio P�blico Federal pelos crimes de organiza��o criminosa, lavagem de dinheiro e corrup��o.
"Por orienta��o dos meus advogados vou permanecer calado e n�o vou responder nenhuma pergunta", reiterou Duque.
S�rgio Moro declarou encerrado o depoimento.
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Como Vaccari, Duque tamb�m silencia na Justi�a
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