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Estado de Minas

Na TV, Cunha diz que 'h� muito por fazer'


postado em 18/07/2015 08:49

S�o Paulo, 18 - No dia em que anunciou a ruptura com o governo da presidente Dilma Rousseff, o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou, durante pronunciamento em cadeia nacional de r�dio e TV, que a Casa nunca trabalhou como agora e que "ainda h� muito por fazer". Mas ressaltou que � seu dever assegurar a governabilidade do Pa�s.

A postura na TV contrastou com a entrevista concedida pela manh�, quando o peemedebista fez duras cr�ticas ao Planalto e anunciou seu rompimento pessoal com o governo federal.

No pronunciamento, ele foi protocolar. "Hoje o Brasil vive uma crise, crise com a qual todos sofrem e que o governo busca enfrentar com medidas de ajuste que a C�mara tem avaliado com crit�rio sempre atenta a governabilidade do Pa�s, que � nosso dever assegurar", disse.

Numa cr�tica indireta ao Executivo, Cunha, por�m, lembrou a hist�ria da funda��o de Bras�lia e disse que a capital foi inaugurada para os Poderes viverem em harmonia. "Mas quatro anos depois, infelizmente, o Brasil tornou-se uma ditadura e a independ�ncia dos Poderes acabou", disse. "S� recentemente o Judici�rio e o Legislativo recuperaram sua independ�ncia e o equil�brio entre os Poderes."

Cunha afirmou ainda que a C�mara "independente" de hoje � um poder com muito mais iniciativa. "Estamos dando respostas urgentes, a popula��o n�o aguenta mais esperar."

A cadeia nacional de r�dio e TV foi convocada pelo presidente da C�mara com a justificativa de prestar contas do trabalho da Casa. Segundo ele, s�o as principais demandas da sociedade que pautam os trabalhos dos deputados e destacou vota��es recentes como a redu��o da maioridade penal e a reforma pol�tica. "Nossas pautas beneficiam as pessoas simples", disse.

'Oposi��o'

No dia seguinte ao depoimento do lobista Julio Camargo, que acusa Cunha de exigir US$ 5 milh�es de propina por contratos da Petrobr�s, o peemedebista disse que passava � condi��o de "oposi��o" ao governo Dilma.

"Eu, como pol�tico e deputado do PMDB, e n�o como presidente da C�mara, vou pregar no congresso do PMDB, em setembro, que o PMDB saia do governo. Eu, pessoalmente, a partir de hoje, me considero com um rompimento pessoal com o governo." Cunha disse que, como deputado, n�o aceita que o seu partido fa�a parte de um governo que quer arrastar os que o cercam "para a lama".

Ele voltou a afirmar que � v�tima de persegui��o do Planalto em conjunto com o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot. "Tem um bando de aloprados no Pal�cio que vive de criar constrangimentos", disse. Segundo ele, o governo n�o o "engole". "O governo tem um �dio pessoal contra mim."

Cunha tamb�m criticou os procedimentos adotados pelo juiz federal S�rgio Moro na dela��o de Julio Camargo. Para o peemedebista, o juiz n�o poderia ter colhido depoimentos contra algu�m que tem foro privilegiado. Ele alega que isso s� poderia ser feito pelo Supremo Tribunal Federal.

"Juiz de primeiro grau n�o poderia ter conduzido depoimento daquela maneira. Ele violou o procedimento de foro privilegiado, ao qual eu tenho acesso."


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