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Estado de Minas

Duque estuda fazer acordo de dela��o premiada


postado em 18/07/2015 09:07

Bras�lia, S�o Paulo e Curitiba,, 18 - O ex-diretor de Servi�os da Petrobras Renato Duque estuda firmar um acordo de dela��o premiada com a for�a-tarefa da Opera��o Lava Jato. Duque est� preso preventivamente desde 16 de mar�o e � apontado como elo do PT no esquema de pagamento de propinas na estatal.

O advogado Alexandre Lopes, que defende o ex-diretor, disse ontem que �n�o � imposs�vel� que ele fa�a contribui��o premiada por causa de sua situa��o psicol�gica, mas negou que ele j� tenha fechado o acordo com o Minist�rio P�blico Federal.

Segundo o advogado, caso Duque decida fazer a dela��o, o acordo ser� mediado por outro escrit�rio de advocacia. Ontem o ex-diretor da Petrobras ficou em sil�ncio durante a audi�ncia na Justi�a Federal em Curitiba em a��o penal na qual responde por organiza��o criminosa, lavagem de dinheiro e corrup��o passiva. Na mesma a��o, tamb�m s�o r�us o ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto e outros 25 investigados.

A defesa de Duque pediu ao juiz S�rgio Moro uma �entrevista pr�via e reservada� antes da audi�ncia marcada para a tarde de ontem.

O ex-diretor da Petrobras foi preso ap�s a Pol�cia Federal sob a acusa��o de tentar ocultar patrim�nio n�o declarado na Su��a por meio da transfer�ncia de 20 milh�es de euros para uma conta no Principado de M�naco. Ele teria assumido o cargo com o apoio do ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu - que nega a indica��o.

Vaccari

O ex-tesoureiro do PT Jo�o Vaccari Neto tamb�m ficou em sil�ncio na audi�ncia na Justi�a Federal no Paran�. Ao juiz S�rgio Moro, que decretou sua pris�o em 15 de abril na 12.� etapa da Opera��o Lava Jato, o ex-tesoureiro n�o quis responder perguntas sobre a acusa��o do Minist�rio P�blico Federal.

Vaccari seguiu orienta��o de seu advogado, o criminalista Luiz Fl�vio Borges D�Urso. �N�o existe absolutamente nada contra Vaccari, por isso ele nem dep�s. N�o h� nada a responder porque n�o h� nada contra Vaccari�, afirmou o advogado.

Na avalia��o do criminalista, nos autos �n�o h� nenhuma prova que corrobore o que foi dito pelos delatores� - o lobista Augusto Mendon�a, o doleiro Alberto Youssef e o ex-vice-presidente da Camargo Corr�a Eduardo Leite. �O que consta da den�ncia contra Vaccari � a palavra dos delatores, nada mais�, disse o criminalista.

Segundo os delatores, o ex-tesoureiro teria captado dinheiro do esquema de corrup��o e desvios na Petrobras para o partido.

A defesa de Vaccari entrou com novo pedido de habeas corpus, agora no Superior Tribunal de Justi�a. O pedido dever� ser analisado pelo ministro Francisco Falc�o.

Lavagem

Al�m desta a��o penal, Duque e Vaccari s�o r�us tamb�m na Justi�a Federal no Paran� em outro processo criminal. Eles foram denunciados pela for�a-tarefa da Lava Jato pela pr�tica de lavagem de dinheiro no total de R$ 2,4 milh�es, entre abril de 2010 e dezembro de 2013.

Segundo o Minist�rio P�blico Federal, uma parte da propina que teria sido paga para Duque foi direcionada por empresas do grupo Setal �leo e G�s, controlado por Mendon�a para a Editora Gr�fica Atitude.

O pagamento foi feito a pedido de Vaccari, tesoureiro do PT de 2010 at� este m�s, quando foi preso pela Lava Jato. Os procuradores da for�a-tarefa sustentam que existem, ainda, �v�rios indicativos de liga��o da Gr�fica Atitude com o PT�.


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