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Estado de Minas

Eliseu Padilha diz que vai intensificar processo de harmoniza��o das rela��es com Cunha


postado em 20/07/2015 15:11

(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)

Depois de o presidente da C�mara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), declarar ruptura com o Pal�cio do Planalto, o ministro-chefe da Secretaria de Avia��o Civil, Eliseu Padilha (PMDB-RS), adotou um discurso conciliador nesta segunda-feira, 20, prometendo "intensificar o processo de harmoniza��o" das rela��es do governo com Cunha.

"Os fatos acabam sendo ditados pelas circunst�ncias do momento. Penso que todas as pessoas que chegam � posi��o que ele (Cunha) chegou, traz com ele aquela responsabilidade de chefe de Poder: que o interesse da na��o se sobrep�e aos interesses momentaneamente conflitantes", disse Padilha, em coletiva de imprensa no Planalto, depois de participar da reuni�o de coordena��o pol�tica com a presidente Dilma Rousseff e outros ministros.

"Penso que as manifesta��es dele, por certo, s�o consideradas pelo meu partido e pelo governo, mas n�s vamos intensificar o processo de harmoniza��o das rela��es com o presidente Cunha. O presidente Eduardo Cunha sempre mereceu e merece aten��o e respeito, assim vai acontecer", afirmou o ministro.

A estrat�gia do Planalto � isolar Cunha e circunscrever o mal-estar provocado a uma decis�o pessoal, n�o chancelada pela c�pula partid�ria do PMDB.

Harmonia

Na avalia��o de Padilha, Cunha vai continuar agindo com "independ�ncia" e buscando "harmonia" entre os poderes. "Temos de olhar o fato com a objetividade que se apresentou. A Presid�ncia da C�mara deve promover independ�ncia e harmonia entre Poderes. Quem chega � chefia de um dos Poderes traz junto, � parte da sua bagagem, essa compreens�o de que os interesses maiores da na��o se sobrep�em. Cada dia com a sua agonia."

Na semana passada, o presidente da C�mara disse que o governo tem um �dio pessoal contra ele e que ia pregar no Congresso do PMDB que o partido rompa com o Planalto. "O governo sempre me viu como uma pedra no sapato", disparou Cunha.

"A avalia��o de Cunha � uma percep��o pessoal, n�s temos um entendimento diferenciado", rebateu Padilha.

Diante da posi��o de Cunha, que acusa o governo de inger�ncia na atua��o do Minist�rio P�blico e da Pol�cia Federal nas investiga��es da Opera��o Lava Jato, o ministro destacou que o "pr�prio poder Executivo tem v�rios membros objeto da mesma opera��o".

O empres�rio Ricardo Pessoa, dono da UTC, citou em sua dela��o premiada os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secretaria de Comunica��o) - ambos participaram da reuni�o de coordena��o com Dilma.

"O governo efetivamente n�o tem nenhuma influ�ncia na a��o do Minist�rio P�blico e da Pol�cia Federal", ressaltou Padilha.


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