
O ministro da Justi�a, Jos� Eduardo Cardozo, determinou nesta ter�a-feira � Pol�cia Federal (PF) a abertura de investiga��o para apurar se a advogada do presidente da Odebrecht, Marcelo Bahia Odebrecht, foi impedida por delegados de acompanhar um dos depoimentos do investigado, preso desde o m�s passado na Superintend�ncia da PF em Curitiba.
Segundo o ministro, o fato envolvendo a advogada Dora Cavalcanti foi comunicado por meio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). "Em todos os casos em que houver den�ncia de poss�veis irregularidades, cabe ao ministro da Justi�a, zelando pela legalidade e o Estado Democr�tico de Direito, determinar a apura��o do ocorrido. Assim fiz e continuarei procedendo", declarou Cardozo.
No m�s passado, a PF apreendeu um bilhete no qual Marcelo Odebrecht escreveu a frase "destruir e-mail sondas". O bilhete foi endere�ado aos advogados dele e interceptado pelos agentes da PF que fazem a vigil�ncia da carceragem. Entre as frase escritas no bilhete aparecem os dizeres “destruir e-mail sondas RR”.
Segundo a advogada, devido � investiga��o do conte�do do bilhete, ela foi impedida de acompanhar um dos depoimentos de Marcelo Odebrecht, sob a alega��o de que tamb�m ter� que prestar depoimento sobre os mesmos fatos.
Para decretar a pris�o dos executivos da Odebrecht, o juiz S�rgio Moro baseou-se, entre outras provas, em e-mails trocados entre Marcelo Odebrecht e um de seus executivos, nos quais � mencionado o pagamento de propina de US$ 25 mil por dia para opera��o de sondas de perfura��o da Petrobras.
Com Ag�ncia Brasil