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Estado de Minas

Paulo Roberto Costa n�o vai recorrer de condena��o


postado em 21/07/2015 20:01 / atualizado em 21/07/2015 20:05

(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)
(foto: Marcelo Camargo/Agencia Brasil)

 O ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, primeiro delator da Opera��o Lava Jato, n�o vai apelar da condena��o de 12 anos de pris�o por corrup��o e lavagem de dinheiro que lhe foi imposta pelo juiz federal S�rgio Moro, segunda-feira, 20. Na mesma senten�a, Moro condenou tr�s ex-executivos da empreiteira Camargo Corr�a, Dalton dos Santos Avancini, Eduardo Leite e Jo�o Ricardo Auler.

O acordo de dela��o premiada firmado por Costa e a for�a-tarefa da Lava Jato possibilitou a convers�o da pena de regime fechado para pris�o domiciliar - que ele j� cumpre desde 2014, quando revelou a lista de deputados e senadores supostamente benefici�rios de propinas no esquema Petrobras.

A partir de 2018, Paulo Roberto Costa poder� progredir para o regime aberto. O criminalista Jo�o Mestieri, que o defende, afirmou que n�o vai recorrer da senten�a.

"Tudo foi explicitamente garantido pelo juiz. Fica dito que prevalece o acordo, que significa uma coisa s�. Ele vai ter aquela pena de 1 a 2 (anos). Ao final, vai ter o que se faz no momento processual depois da senten�a quando h� v�rias condena��es que � a unifica��o das penas. Vai sair um mandado com tudo o que ele tem de cumprir, qual o regime, o tempo. No caso dele, findos os processos, ele vai ser objeto de uma aprecia��o conjunta. Neste momento vem a pena de 1 a 2. Vai haver a aprecia��o do pedido de perd�o judicial", anotou Jo�o Mestieri.

Em 22 de abril deste ano, Costa foi condenado em outro processo. A Justi�a Federal o condenou pelos crimes de organiza��o criminosa e lavagem de dinheiro oriundo de desvios de recursos p�blicos na constru��o da Refinaria Abreu e Lima (RNEST), no munic�pio de Ipojuca, Pernambuco - emblem�tico empreendimento da estatal petrol�fera alvo da Lava Jato.

O delator est� em pris�o domiciliar desde outubro de 2014. Em seus depoimentos, ele escancarou o esquema de corrup��o na Petrobras e revelou o envolvimento de deputados, senadores e governadores no recebimento de dinheiro il�cito.


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