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Estado de Minas

"N�o queremos ficar s�cios de 7%", diz Cunha sobre rela��o entre PMDB e PT


postado em 21/07/2015 20:01 / atualizado em 21/07/2015 20:35

(foto: Antonio Cruz/ Agencia Brasil.)
(foto: Antonio Cruz/ Agencia Brasil.)

O presidente da C�mara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ironizou o baixo �ndice de popularidade da presidente Dilma Rousseff aferido por pesquisa CNT/MDA divulgada nesta ter�a-feira. O levantamento indica que apenas 7,7% dos entrevistados avaliam positivamente o governo petista. "N�o queremos ficar s�cios de 7%", disse Cunha no in�cio desta noite. Ele disse ainda que o governo "est� chegando no cheque especial".

Cunha fez a declara��o ao comentar seu empenho em levar o PMDB para a oposi��o. "Nunca disse que quero levar todo o partido. Disse que vou pregar, a minha milit�ncia vai pregar para que a gente deixe a base. At� porque n�o queremos ficar s�cios de 7%", afirmou o presidente da C�mara.

O peemedebista concedeu mais uma entrevista nesta ter�a ao voltar � C�mara, ap�s audi�ncia com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski. Cunha se recusou a comentar o teor da conversa com o ministro. Disse que, seu advogado, Ant�nio Fernando, comentaria o encontro.

Ao falar do resultado da pesquisa divulgada nesta manh�, Cunha disse que o ambiente � "muito ruim" e que o governo est� chegando no "cheque especial". "Acho a pesquisa muito ruim, uma queda mais acentuada, uma deteriora��o do ambiente econ�mico que, consequentemente, est� levando � deteriora��o da popularidade. Est� muito ruim o ambiente. Daqui a pouco est� chegando no cheque especial", afirmou.

O levantamento CNT/MDA divulgado nesta ter�a-feira mostra que a avalia��o negativa do governo Dilma chegou a 70,9%, ante 64,8% na pesquisa anterior. O governo da petista � avaliado positivamente por 7,7% dos entrevistados, ante 10,8% do �ltimo levantamento.

Crise

Quanto � possibilidade de o governo anunciar uma nova meta fiscal, Cunha defendeu que o Pal�cio do Planalto "mostre uma sa�da na pol�tica econ�mica". "O presidente Renan (Calheiros, presidente do Senado), que no fim de semana fez um pronunciamento, ele alertou para um ponto extremamente importante. Ele fez uma simbologia do cachorro mordendo o rabo. �s vezes voc� tem medidas duras de ajuste fiscal que acabam tendo a implica��o da pr�pria redu��o da receita, o que, consequentemente, implica em voc� ter que fazer mais medidas", afirmou.

"� preciso ter cautela porque a atividade econ�mica est� sendo bastante reduzida. Consequentemente, vai se agravar a arrecada��o tribut�ria, o que, consequentemente, vai demandar mais medidas. O governo tem que mostrar uma sa�da na pol�tica econ�mica que possa mostrar quando vai retomar um vi�s de crescimento de recupera��o da atividade econ�mica. Sem isso, vamos ficar, a cada hora que passa, buscando uma medida nova para segurar a despesa que n�o est� sendo contida, de uma receita que est� caindo".

"Acho que o ajuste tem que ser parte de um contexto completo e at� agora s� temos a palavra ajuste", afirmou.

Judici�rio

Questionado sobre a possibilidade de a presidente Dilma Rousseff vetar o reajuste dos servidores do Judici�rio, Cunha afirmou que o governo teve oportunidade de recorrer, mas n�o o fez. "Acho que tem que se buscar uma solu��o. O governo, aqui na C�mara dos Deputados, quando saiu este processo, saiu das comiss�es direto para o Senado. N�o houve recurso nem do governo, que poderia ter feito recurso para ir ao plen�rio com 10% dos parlamentares assinando. O governo, aqui, n�o recorreu e, l� no Senado, votou unanimemente. Ent�o, acho que � um problema de articula��o de base do governo", afirmou.

Cunha se mostrou contr�rio � derrubada de um eventual veto e defendeu que se busque uma solu��o. "Derrubar o veto, se o governo n�o est� em condi��es de conceder este aumento, como parece estar dizendo, n�o � derrubar o veto que vai resolver o problema. Tem que se buscar uma negocia��o para algo que o governo, dentro das contas p�blicas, suporte conceder", afirmou o presidente da C�mara.

Alegando "responsabilidade com o Pa�s", Cunha disse que n�o impor� ao governo um aumento que n�o poder� pagar. "Sempre disse a voc�s que aquilo que for institucional, para a defesa das contas p�blicas, sempre tive e vou continuar tendo o mesmo comportamento. N�o h�, da minha parte, nenhuma altera��o em rela��o a isso. Tenho responsabilidade com o Pa�s. N�o podemos impor aumento de despesa p�blica que o governo n�o tem condi��es de suportar, ainda mais num momento de crise. Tem que se ter cautela em rela��o a isso", disse.


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