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Estado de Minas

Defesa quer prazo maior para explicar anota��es de Odebrecht


postado em 22/07/2015 21:49

S�o Paulo, 22 - A defesa de Marcelo Odebrecht solicitou nesta quarta-feira, 22, ao juiz federal S�rgio Moro, respons�vel pelas a��es penais da Lava Jato, um prazo maior para explicar as anota��es que aparecem no celular do executivo. Na ter�a, 21, o juiz deu prazo de dois dias, que se encerra nesta quinta-feira, 23, para os defensores da empreiteira explicarem anota��es no aparelho do executivo que levantaram suspeitas da Pol�cia Federal ao mencionar termos como "dissidentes PF" e "trabalhar para parar/anular" a investiga��o.

Na peti��o encaminhada � Justi�a Federal, os advogados Dora Cavalcanti e Augusto de Arruda Botelho, que defendem Marcelo Odebrecht, alegam n�o tinham conhecimento das anota��es que estavam arquivadas no aparelho pessoal do executivo. "O prazo assinalado, a toda evid�ncia, n�o pode ser cumprido, na medida em que os esclarecimentos a serem prestados versam sobre anota��es que estariam armazenadas em telefone do peticion�rio, e das quais a defesa jamais teve conhecimento - raz�o pela qual, por �bvio, delas n�o pode tratar sem no m�nimo antes conversar com Marcelo", afirmam os advogados.

Dora Cavalcanti e Augusto de Arruda Botelho ainda citam a frase de Moro "tudo est� sujeito a interpreta��o" no despacho que determinou o prazo at� quinta, para argumentar que apenas Marcelo Odebrecht pode explicar o teor das anota��es que, para a Pol�cia Federal, apontam suspeitas de que o executivo estaria querendo prejudicar as investiga��es.

"Sendo assim, para que os signat�rios possam atender � intima��o, � a presente para requerer que o tempo da pr�xima visita de car�ter reservado a Marcelo - que ocorre todas as quintas-feiras, e, portanto, acontecer� amanh� - seja estendido para al�m dos habituais 30 minutos", seguem os defensores.

Os advogados pedem que o prazo para dar as explica��es comece a contar a partir do encontro deles com Marcelo Odebrecht, nesta quinta.

Para a Pol�cia Federal, h� ind�cios de que o empres�rio, preso desde 19 de junho, lan�ou m�o de uma estrat�gia de confrontar as investiga��es da Lava Jato, buscando criar "obst�culos" e "cortinas de fuma�a", que contaria com "policiais federais dissidentes", dupla postura perante a opini�o p�blica, apoio estrat�gico de integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ataques �s apura��es internas da Petrobr�s.

"O trecho mais perturbador � a refer�ncia � utiliza��o de 'dissidentes PF' junto com o trecho 'trabalhar para parar/anular' a investiga��o", alerta o juiz da Lava Jato no despacho em que intima a defesa do empreiteiro. Para Moro, "sem embargo do direito da defesa de questionar juridicamente a investiga��o ou a persecu��o penal, a men��o a 'dissidentes PF' coloca uma sombra sobre o significado da anota��o".


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