
A Federa��o Nacional dos Trabalhadores do Judici�rio Federal (Fenajufe) contesta o n�mero e diz que o impacto � de R$ 10 bilh�es e que o aumento � necess�rio para recompor a infla��o de 49%, acumulada desde 2004. Alega ainda que o aumento de 78% vale apenas para os auxiliares administrativos do Judici�rio, que s�o em n�mero reduzido, j� que esses servidores t�m sido nos �ltimos tempos substitu�dos por funcion�rios terceirizados.
Ricardo Ponciano, um dos diretores da Fenajufe, disse que a categoria vai procurar os senadores e os deputados para tentar obter apoio para derrubada do veto, que tem de ser analisado pelas duas casas. Segundo ele, todos os estados e tamb�m o Distrito Federal v�o permanecer em greve, que j� conta com a ades�o de cerca de 60% dos 120 mil servidores em todo o pa�s. Ponciano informou tamb�m que a categoria vai retomar a discuss�o da proposta de aumento com o Supremo Tribunal Federal (STF), respons�vel por negociar esse assunto com o Executivo e o Legislativo.
Alexandre Magno, dirigente da Fenajufe e tamb�m do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judici�rio Federal de Minas Gerais (Sitraemg), disse que os argumentos da presidente para o veto n�o s�o verdadeiros. Segundo ele, o STF encaminhou em 2014 a proposta de aumento para o or�amento do Judici�rio de 2015, mas ela foi vetada pelo pr�prio governo.
Em Minas, s�o quase 10 mil servidores federais do Judici�rio. Ontem, de acordo com Alexandre Magno, os servidores do estado decidiram manter as paralisa��es e prometem fazer atos di�rios para pressionar o Congresso pela derrubada do veto. Eles tamb�m est�o organizando atos e manifesta��es em Bras�lia, a partir do dia 5, quando termina o recesso parlamentar. “N�o � de hoje que esse governo divulga dados irreais”, critica o dirigente.