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Estado de Minas

Judici�rio mant�m greve contra veto de Dilma ao reajuste salarial


postado em 23/07/2015 06:00 / atualizado em 23/07/2015 07:26

Protesto para pressionar Dilma a sancionar o reajuste de até 78,5% (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Protesto para pressionar Dilma a sancionar o reajuste de at� 78,5% (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil)
Os servidores federais do Judici�rio decidiram ontem manter a greve, deflagrada m�s passado, em protesto contra o veto da presidente Dilma Rousseff ao Projeto de Lei Complementar 28 (PLC 28) que concedia reajuste salarial 53% e 78,56%, de forma escalonada at� 2017, e sem aumento para os magistrados. O argumento do governo para o veto foi a estimativa de um impacto de cerca de R$ 25,7 bilh�es nos cofres p�blicos que o aumento causaria. “Um impacto dessa magnitude � contr�rio aos esfor�os necess�rios para o equil�brio fiscal na gest�o de recursos p�blicos”, afirmou a governo em justificativa enviada ao Senado.

A Federa��o Nacional dos Trabalhadores do Judici�rio Federal (Fenajufe) contesta o n�mero e diz que o impacto � de R$ 10 bilh�es e que o aumento � necess�rio para recompor a infla��o de 49%, acumulada desde 2004. Alega ainda que o aumento de 78% vale apenas para os auxiliares administrativos do Judici�rio, que s�o em n�mero reduzido, j� que esses servidores t�m sido nos �ltimos tempos substitu�dos por funcion�rios terceirizados.

Ricardo Ponciano, um dos diretores da Fenajufe, disse que a categoria vai procurar os senadores e os deputados para tentar obter apoio para derrubada do veto, que tem de ser analisado pelas duas casas. Segundo ele, todos os estados e tamb�m o Distrito Federal v�o permanecer em greve, que j� conta com a ades�o de cerca de 60% dos 120 mil servidores em todo o pa�s. Ponciano informou tamb�m que a categoria vai retomar a discuss�o da proposta de aumento com o Supremo Tribunal Federal (STF), respons�vel por negociar esse assunto com o Executivo e o Legislativo.

Alexandre Magno, dirigente da Fenajufe e tamb�m do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judici�rio Federal de Minas Gerais (Sitraemg), disse que os argumentos da presidente para o veto n�o s�o verdadeiros. Segundo ele, o STF encaminhou em 2014 a proposta de aumento para o or�amento do Judici�rio de 2015, mas ela foi vetada pelo pr�prio governo.

Em Minas, s�o quase 10 mil servidores federais do Judici�rio. Ontem, de acordo com Alexandre Magno, os servidores do estado decidiram manter as paralisa��es e prometem fazer atos di�rios para pressionar o Congresso  pela derrubada do veto. Eles tamb�m est�o organizando atos e manifesta��es em Bras�lia, a partir do dia 5, quando termina o recesso parlamentar. “N�o � de hoje que esse governo divulga dados irreais”, critica o dirigente.


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