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Estado de Minas

Todo mundo feliz de dizer que culpada pela corrup��o � a Dilma, diz Marina


postado em 23/07/2015 21:07

S�o Paulo, 23 - A ex-candidata presidencial Marina Silva criticou, nesta noite, 23, a postura da sociedade brasileira de culpar a presidente Dilma Rousseff pelas mazelas de corrup��o no Brasil e discursou sobre a import�ncia de a sociedade brasileira sair da posi��o de "espectadora da democracia" para passar a autora do processo democr�tico. "Aqui no Brasil est� todo mundo feliz de dizer que a culpada pela corrup��o � a Dilma. Quando a corrup��o virar um problema nosso, criaremos institui��es para coibi-la", disse Marina, defendendo que as pessoas tomem responsabilidade na pol�tica.

"N�o � sustent�vel acharmos que a corrup��o � o problema de uma pessoa, de um grupo ou de um partido", prosseguiu a ex-candidata ao citar outros pol�ticos que viram alvos de argumenta��es simplistas como culpados pela exist�ncia de corrup��o no Pa�s, como os ex-presidentes Luiz In�cio Lula da Silva (PT) e Jos� Sarney (PMDB).

Marina argumentou que o Brasil s� saiu da ditadura quando ela virou um problema de toda a sociedade e n�o apenas dos militares. "Enquanto a ditadura era um problema apenas dos militares, a coisa era feia."

Internet e democracia

Marina, hoje ainda filiada ao PSB, participa de um evento sobre novas tecnologias e internet, que discute como novas ferramentas podem permitir um envolvimento maior da popula��o. Ela avaliou que a internet pode permitir um envolvimento mais direto com a pol�tica, no que classifica de "democracia prospectiva". Essa maneira de interagir, no seu entender, � uma forma de responder � crise civilizat�ria por que passa o Brasil e o mundo, em que cidad�os tem autonomia para se comunicar e pensar projetos. "A internet possibilita a bilh�es de seres humanos entrarem em contato direto um com os outros, de forma que possam prospectar formas de ampliar a democracia", afirmou.

L�der do projeto de um novo partido, a Rede Sustentabilidade, Marina disse que a legenda que tenta criar � uma iniciativa no Brasil, como existem outras no mundo, de "democratizar a democracia", mudando a rela��o da sociedade com a representa��o. A ex-candidata discursou sobre sua milit�ncia para que a sociedade assuma papel de protagonista e n�o de espectadora da pol�tica. "Esse mundo em crise n�o ter� resposta se for para imaginar que os pol�ticos ou empres�rios v�o fazer as mudan�as pela sociedade", afirmou. Ela tamb�m defendeu o que chama de "ativismo autoral" para substituir o que classifica como "autorismo dirigido", organizado por grandes corpora��es, igrejas ou sindicatos.

O evento que Marina participa discute ferramentas digitais para ampliar as possibilidades de democratizar a representa��o pol�tica, coordenado pela organiza��o Eu Voto. Al�m da ex-senadora, participa da exposi��o o argentino Santiago Siri, cofundador do partido de la Red.

Siri relatou a experi�ncia do partido de la Red, na Argentina. A legenda, que foi oficializada em 2013, com atua��o em Buenos Aires, prop�s uma esp�cie de projeto piloto de democracia no Legislativo municipal da capital argentina. O partido usa um software livre, chamado Democracia OS, em que vota��es de projetos de lei s�o discutidos com eleitores. Os parlamentares da legenda se comprometem em votar pela decis�o tomada atrav�s do software.


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